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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
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13 de Dezembro de 2018, 16h:10 - A | A

POLÍCIA / VEJA O VÍDEO

Prefeito afirma ter sido ameaçado de morte por procurador em Mato Grosso

De acordo com a denúncia, o procurador da Câmara de Alto Taquari ficou irritado por causa da interferência do prefeito na eleição da Mesa Diretora.

MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO



O prefeito de Alto Taquari, Fabio Garbugio (PTB), disse ter sido ameaçado de morte pelo procurador da Câmara de Vereadores, o advogado Mauro André, por causa das eleições para a presidência da Casa. Mauro confirmou que discutiu com o prefeito, porém, negou as ameaças.

A ameaça, segundo o prefeito, ocorreu por volta das 20h na quarta-feira (12) após receber uma ligação do procurador. Na conversa, Mauro teria dito que estava incomodado com interferência de Garbugio no processo de escolha do novo presidente do Legislativo pediu que o Executivo se afastasse da articulação política.

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No entanto, durante a discussão, o prefeito afirma que foi chamado de “vagabundo, porcaria e tranqueira”.

“Ele disse que queria conversar em particular comigo. Percebi que estava muito alterado, então perguntei o que ele queria comigo. Foi neste momento que ele falou: ‘se o senhor não parar com essas articulações [na Câmara], vou te matar’”, acrescentou.

O prefeito declarou estar chocado com a ameaça de morte, “pois, moro em Alto Taquari há 20 anos e nunca tive desavença com ninguém”. Com medo, Fabio Garbugio registrou boletim de ocorrência.

Outro lado

O procurador confirma a ligação para o prefeito, mas nega ter feito ameaça de morte. O procurador explica que apenas pediu para que o gestor parasse de usar o nome na cidade para interferir nas decisões dos vereadores.

procurador Mauro Andre

 Procurador da Câmara de Alto Taquari, Mauro André, nega as acusações de ameaças de morte

Mauro André destacou que é procurador na Câmara há mais de 20 anos e que nunca interferiu nos projetos de lei que são aprovados ou rejeitados pelo Legislativo. Argumentou que faz apenas seu trabalho “que é técnico e respaldado em lei, na hora de emitir um parecer jurídico sobre as matérias que tramitam na Câmara”.

“Cada vereador tem a sua autonomia e vota como quer. Nunca interferir nisso. Mas o prefeito insiste em dizer pela cidade que influencio os parlamentares a votar contra os projetos de interesse do Executivo”, se defendeu.

Na conversa que teve por telefone com Garbugio, o procurador confessa que houve bate-boca, mas que ele disse apenas que estava cansado do prefeito difamar seu nome. Entretanto, garante estar de consciência tranquila e que possui testemunhas que garantem que não houve ameaça de morte.

 

 

 

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