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Cuiabá, 28 de Outubro de 2025
28 de Outubro de 2025

28 de Outubro de 2025, 20h:48 - A | A

POLÍTICA / MEGAOPERAÇÃO NO RIO

Ministro da Defesa negou blindados para ações em áreas do tráfico

Primeiro pedido foi em 28 de janeiro ao ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, mas acabou recusado

ANDRE SHALDERS
DO METRÓPOLES



O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), pediu ao ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, a alocação de blindados da Marinha para operações em áreas controladas pelo Comando Vermelho e outras facções criminosas, mas os pedidos foram negados.

Nesta terça-feira (28), as forças de segurança realizam uma operação contra uma facção criminsa no Rio de Janeiro. Ao todo, mais de 2,5 mil homens foram mobilizados e pelo menos 64 pessoas já morreram no conflito.

Um ofício obtido pela coluna mostra o pedido de Castro ao ministro, datado do dia 28 de janeiro. Na ocasião, Castro solicitou que os armamentos fossem disponibilizados com os respectivos operadores para o enfrentamento com a facção criminosa.

Em entrevista coletiva, o governador Cláudio Castro (PL) disse que não solicitou apoio ao governo federal para a operação de hoje, uma vez que, anteriormente, três pedidos para o uso de blindados foram negados.

Tivemos pedidos negados três vezes. Para emprestar o blindado, tinha que ter GLO [Garantia da Lei e da Ordem], e o presidente [Lula] é contra a GLO. Cada dia é uma razão para não colaborar”, disse Castro na coletiva de imprensa.

Segundo aliados do governador, Mucio apenas disse que Castro procurasse o comandante da Marinha na região. Coube ao oficial negar o pedido, sob o argumento de que seria necessária uma operação Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para o uso das tropas, algo com o quê o governo federal não concordava.

Segundo o documento obtido pela coluna, o blindado pretendido era o Carro Lagarta Anfíbio (CLAnf). Segundo a Marinha, esses veículos são usados “para realizar o Movimento Navio para a Terra (MNT), aumentar a mobilidade, prover proteção blindada e ampliar o poder de fogo das tropas embarcadas, por meio do emprego dos armamentos orgânicos das viaturas”.

Leia a matéria completa no Metrópoles.

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