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Cuiabá, 28 de Outubro de 2025
28 de Outubro de 2025

28 de Outubro de 2025, 18h:58 - A | A

POLÍCIA / MEGAOPERARAÇÃO NO RJ

Delegado leva tiro em guerra com o CV e está entre a vida e a morte

Segundo informações da corporação, o disparo atingiu a veia femoral, provocando uma grave hemorragia. O delegado está em estado gravíssimo

CARLOS CARONE
DO METRÓPOLES



O delegado Bernardo Leal, adjunto da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), está entre a vida e a morte.

O policial foi baleado na coxa durante uma intensa operação policial no Complexo da Penha, zona norte do Rio, contra o Comando Vermelho (CV), na manhã desta terça-feira (28/10).

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Segundo informações da corporação, o disparo atingiu a veia femoral, provocando uma grave hemorragia. Leal foi socorrido às pressas por colegas e levado ao Hospital Getúlio Vargas, também na Penha, onde passou por uma cirurgia de emergência. O estado de saúde do delegado é considerado gravíssimo.

Imagens registradas por equipes no local mostram o momento em que Bernardo Leal é colocado dentro de uma viatura, enquanto agentes tentam conter o sangramento.

O clima era de desespero e tensão entre os policiais, que continuavam sob intensa troca de tiros com criminosos fortemente armados.

A operação
A operação, que mobilizou 2,5 mil agentes de diferentes corporações – entre Polícia Civil, Polícia Militar e forças especiais –, tinha como objetivo conter o avanço territorial do Comando Vermelho (CV).

Até o momento, as autoridades confirmam 64 mortes e 81 prisões, sendo 20 suspeitos de envolvimento com o tráfico e dois policiais civis.

A ofensiva é considerada uma das maiores desde 2010, quando uma fuga em massa de traficantes foi registrada entre a Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão, episódio que marcou a história da segurança pública carioca.

Apesar do grande efetivo e da força da operação, bandidos conseguiram escapar por rotas alternativas, em uma fuga silenciosa e coordenada, semelhante àquela vista há 15 anos.

Enquanto o cerco continua nas comunidades da Penha, colegas e familiares do delegado Bernardo Leal se mantêm em vigília no hospital, na esperança de um milagre.

 

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