DO TERRA
A empresa de um sócio de Sidônio Palmeira, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Governo Federal, recebeu R$ 12 milhões com a execução de contratos de publicidade de duas estatais do governo Lula nos últimos dois anos: a Caixa Econômica Federal e a Embratur. O ministro afirma não ter interferido em favor das contratações. As informações são do Estadão.
Os pagamentos foram feitos à produtora Macaco Gordo, por meio da M4 Comunicação e Propaganda – que depois mudou de nome para Nordx, da qual Sidônio é sócio do empresário Francisco Kertész. A empresa foi aberta em 2022 para atuar na campanha eleitoral de Lula e atualmente presta serviços ao diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT).
Francisco Kertész é sócio-administrador da agência Nordx. Já Sidônio deixou a função ao se tornar ministro, mas ainda integra o quadro societário do empreendimento. Ao longo deste ano, até julho, Kertész chegou a fazer 13 visitas ao Palácio do Planalto para se encontrar com Sinônio, já ministro.
Ao jornal, o ministro da Comunicação explica que se afastou da gestão de suas empresas após assumir o cargo público em janeiro deste ano. Ele disse ainda que “jamais” indicou a contratação da Macaco Gordo para campanhas publicitárias e que os encontros que teve com Francisco Kertész, em Brasília, foram de “cunho pessoal”.
“A escolha de qualquer fornecedor terceirizado, pelas agências licitadas, ocorre sem intervenção da Secom. O regramento em vigor obriga que as agências obtenham cotações de pelo menos três empresas capazes de prestar aquele serviço, de modo que a ofertante do menor preço o execute. No processo de aprovação das campanhas, compete à secretaria aprovar a linha conceitual e a alocação dos recursos nos diferentes veículos, à luz dos normativos de mídia técnica consolidados na legislação e nos acórdãos do Tribunal de Contas da União”, afirmou a Secom, em nota.
Já o empresário Chico Kertész, representando a Macaco Gordo, afirmou que a produtora foi escolhida por apresentar qualificação técnica e menores preços. Ele evidenciou que “não houve, em nenhuma hipótese, engajamento de nenhum membro da Secom na apresentação, avaliação ou execução desses projetos junto às agências”. Leia a matéria completa no Terra.





















