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Cuiabá, 29 de Outubro de 2025
29 de Outubro de 2025

29 de Outubro de 2025, 04h:00 - A | A

CIDADES / PASSOU POR CIRURGIA

Adolescente perde parte do intestino após engolir mais de 80 imãs

Menino de 13 anos da Nova Zelândia foi hospitalizado e precisou passar por cirurgia de emergência

HANNA PARK
CNN BRASIL



O garoto, cuja identidade não foi revelada, ingeriu entre 80 e 100 ímãs de neodímio, cada um medindo cinco milímetros por dois milímetros, de acordo com o relatório.

Os ímãs de alta potência, frequentemente vendidos como acessórios de mesa para adultos, são pequenos, mas perigosos se ingeridos. Sua forte atração magnética pode fazer com que partes do trato digestivo fiquem coladas, levando a complicações graves como necrose por pressão, perfuração ou infecções potencialmente fatais, segundo o relatório. Cirurgias são frequentemente necessárias, com riscos de complicações a longo prazo, como dor crônica.

O adolescente suportou quatro dias de dor abdominal antes de procurar ajuda médica, informou o relatório. No hospital, ele contou aos médicos que havia engolido os ímãs aproximadamente uma semana antes. O relatório não identificou o hospital onde ele foi tratado nem explicou por que ele ingeriu os ímãs.

Exames revelaram que os ímãs haviam se agrupado em quatro correntes na parte inferior direita do abdômen, unindo diferentes seções do intestino com sua força magnética, segundo o relatório, que observou que algumas imagens foram distorcidas pelos ímãs. Os médicos então procederam com uma cirurgia exploratória.

Durante o procedimento, os cirurgiões descobriram que as correntes de ímãs estavam causando necrose por pressão – morte do tecido por pressão prolongada – em partes do intestino delgado e grosso. Eles conseguiram remover os ímãs, mas o menino precisou ter parte do intestino removido. Ele passou oito dias se recuperando no hospital antes de receber alta, informou o relatório.

Embora países como Nova Zelândia e Austrália tenham proibido permanentemente a venda de ímãs de alta potência, a fiscalização continua sendo um desafio. Os ímãs ainda estão amplamente disponíveis online a preços baixos, frequentemente sem necessidade de verificação de idade, segundo o relatório.

O menino disse aos médicos que comprou os ímãs na gigante varejista online Temu. A empresa informou à CNN que não pôde verificar independentemente essa alegação. Leia a matéria completa no site da CNN Brasil.

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