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Cuiabá, 19 de Setembro de 2025
19 de Setembro de 2025

19 de Setembro de 2025, 18h:30 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO APITO FINAL

Justiça solta comparsas de tesoureiro de facção

Réus haviam sido presos em 2024, em operação que investigava lavagem de dinheiro para facção criminosa.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



A juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, concedeu o alvará de soltura a Elzyo Jardel Xavier Pires, Andrew Nickolas Marques dos Santos e Michael Richard da Silva Almeida, na prisão relativa à Operação Apito Final, que investiga uma suposta quadrilha que lavava dinheiro do tráfico de drogas com comércios e com o futebol amador na capital mato-grossense.

Eles são apontados como comparsas de Paulo Witter Farias Paelo, conhecido como WT, o tesoureiro de uma facção que atua em Cuiabá. 

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“Expeça-se o competente alvará de soltura em face dos sentenciados Elzyo Jardel Xavier Pires, Andrew Nickolas Marques dos Santos e Michael Richard da Silva Almeida, todos qualificados nos autos, colocando-os imediatamente em liberdade, salvo se por outro motivo devam permanecer presos”, diz trecho da ordem de soltura. Em relação a Elzyo, por ele ter sido condenado em outra ação, ele permanecerá preso.

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Elzyo, Andrew e Michael foram presos em Maceió, na Operação Apito Final, que investigou um esquema no qual Paulo Witer utilizava laranjas para adquirir imóveis, comprar e vender carros e atuar na locação de veículos com o dinheiro das práticas criminosas.

Foram comprados terrenos, casas e apartamentos, muitos deles em condomínios de classe média na Capital. Apesar de estarem em nome dos “laranjas”, a polícia conseguiu estabelecer vínculos entre todos eles e o líder do grupo.

Veículos também eram usados no esquema, inclusive com a utilização de garagens de compra e venda como forma de dissimular a posse e a propriedade dos automóveis.

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Elzyo Jardel Xavier Pires, que atuava como promotor desses eventos, ainda chegou a ser condenado a 10 anos e 2 meses de prisão em outro processo, relacionado à Operação Ragnatela, que investigou um esquema de lavagem de dinheiro para a mesma facção por meio de eventos realizados em casas noturnas da Capital. Por conta dessa condenação, ele deverá permanecer preso.

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