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Cuiabá, 03 de Setembro de 2025
03 de Setembro de 2025

19 de Setembro de 2018, 17h:44 - A | A

GERAL / HOMICÍDIO DOLOSO

Médica vira ré por dirigir bêbada e matar verdureiro atropelado

A médica Letícia Bortolini foi denunciada pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio doloso, omissão de socorro, embriaguez ao volante, e por se afastar do local do acidente fugindo da responsabilidade.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



O juiz Flávio Miraglia Fernandes, da Décima Segunda Vara Criminal de Cuiabá, recebeu a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE) contra a médica Letícia Bortolini acusada de ter atropelado e matado o verdureiro Francisco Lucio Maio, na Avenida Miguel Sutil, no dia 14 de abril.

O pedido foi aceito nesta quarta-feira (19). Agora, Letícia virou ré pelos crimes de homicídio, omissão de socorro, embriaguez ao volante, e por se afastar do local do acidente fugindo da responsabilidade.

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Letícia terá o prazo de 10 dias para apresentar resposta às acusações do MP.

"Advirta-se a denunciada de que, em sua resposta, poderá arguir preliminar e alegar tudo o que interesse à defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo suas intimações, quando necessário (art. 406, §3°, CPP)", diz trecho do despacho.

O juiz determinou a comunicação do recebimento da denúncia ao Instituto de Identificação (Politec) e a Delegacia de Polícia onde originou o inquérito.

Ele ainda pontua que a ré deve informar qualquer mudança de endereço, “para fins de adequada intimação e comunicação oficial”.

Denúncia

No último dia 11, o promotor de Justiça Vinicius Gahyva Martins, da 1° Promotoria de Justiça Criminal, ofereceu denúncia contra Letícia Bortolini pela prática de quatro crimes: homicídio doloso (quando não há intenção de matar), omissão de socorro, embriaguez ao volante, e por se afastar do local do acidente fugindo da responsabilidade.

O promotor ressaltou que mesmo após o atropelamento do verdureiro, a médica conduziu o veículo - Jeep - sob a influência de bebida alcoólica.

Ele ainda lembrou que, Bortolini e o marido, Aritony de Alencar Menezes, que também é médico, horas antes do crime estiveram em evento open bar e que mesmo tendo ingerindo bebida alcoólica, "a denunciada Letícia Bortonlini assumiu a condução do veículo pertencente ao casal".

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