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Cuiabá, 27 de Maio de 2024
27 de Maio de 2024

03 de Agosto de 2023, 14h:23 - A | A

POLÍCIA / PRESO PELA PF

“Intocável do pó” movimentou R$ 25 milhões e comprou três aeronaves com dinheiro do tráfico

Thiago Pereira da Silva, o “intocável”, também comprou aeronaves, veículos, gado e fazenda com dinheiro do tráfico de drogas.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



As investigações da Polícia Federal (PF) mostraram que o bandido Thiago Pereira da Silva, 34 anos, conhecido como “Intocável”, movimentou cerca de R$ 25 milhões em sua conta bancária e usou o dinheiro do tráfico de drogas para comprar ao menos três aeronaves, vários veículos, gado e até uma fazenda.

O bandido foi preso nessa quarta-feira (02) em Mirassol D’Oeste, durante a Operação Intocável, da PF. As aeronaves, veículos, gado e fazenda estavam no nome de Thiago, mas também de terceiros e familiares. A polícia revelou ainda que, em uma oportunidade, o criminoso fez gastos exorbitantes com uma viagem para a Europa, ficou apenas um dia e voltou para MT.

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Conforme a PF, ele era o alvo principal da ação, que teve objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Mato Grosso. Os veículos, gado e fazendas foram apreendidos e bloqueados.

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Membro do PCC

Durante as investigações, foi constatado também que o criminoso fazia parte da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e tinha histórico violento. Ele já tinha passagens anteriores por tráfico de drogas e, segundo a Polícia Federal, foi o mandante de um homicídio cometido na região de Mirassol.

O nome da operação faz referência a Thiago, que acreditava ser "intocável e inalcançável" pelas forças de Segurança Pública e se gabava desse fato, dizendo que "nem a Polícia Federal poderia pegá-lo".

Tentativa de resgate

Ainda no fim da tarde de quarta-feira, a inteligência da Polícia Civil recebeu a informação de que 15 a 20 bandidos fortemente armados, provavelmente do PCC, realizavam um plano para “resgatar” Thiago da cadeia pública de Mirassol D'Oeste, onde ele estava preso temporariamente.

Diante da informação, a Justiça Federal teve que transferir o bandido para uma prisão federal, de segurança máxima. Uma operação de grande porte, às pressas, teve que ser realizada para o transporte e envolveu Bope, Polícia Civil e Ciopaer.

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