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Cuiabá, 16 de Junho de 2024
16 de Junho de 2024

22 de Maio de 2024, 17h:15 - A | A

POLÍCIA / DENTRO DE CARTÓRIO

Advogada e marido são presos aplicando golpe de falsa venda de casa em Cuiabá

Profissional ludibriou a vítima na negociação de um apartamento que ela alegou ser proveniente de leilão da justiça trabalhista

THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT



Uma advogada de 45 anos foi presa em flagrante nessa terça-feira (21), em Cuiabá, por aplicar um golpe financeiro de R$ 22 mil, durante a compra de um apartamento que ela alegou ser proveniente de leilão da Justiça trabalhista. Além dela, o marido da jurísta também foi preso.

A vítima procurou a Delegacia Especializada de Estelionatos e relatou que conheceu a advogada, que informou ter um imóvel para venda proveniente de um arremate em leilão da Justiça do Trabalho.

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Acreditando na idoneidade da advogada e nas informações fornecidas, a vítima negociou a compra do apartamento e deu o valor de R$ 22,792 mil, como entrada, que foi transferido na conta de um dos suspeitos. 

Após a negociação, a vítima verificou que os documentos apresentados do imóvel eram falsos. O Tribunal Regional do Trabalho informou que o apartamento em questão não está em leilão, tampouco existe processo de penhora e o suposto documento de arrematação apresentado pela advogada foram fraudados e se tratava de um golpe.

A advogada havia combinado com a vítima para esta terça-feira a transferência do imóvel, em um cartório de Cuiabá. Uma equipe da Delegacia de Estelionato seguiu ao local e flagrou a profissional e um comparsa com os documentos falsos.

Em consulta no sistema policial, foi verificado que a mulher possuí mais de 10 boletins de ocorrência registrados contra ela, todos por supostos golpes que ela teria aplicado. 

Ambos foram levados à unidade especializada e presos em flagrante pelos crimes de estelionato e falsificação de documentos, sem direito à fiança. 

A mesma advogada ofereceu à vítima para representá-lo em um processo na Vara de Família de Cuiabá, serviço pelo qual foram pagos R$ 3 mil.

Posteriormente, ao procurar o Fórum da Capital, a vítima constatou que a suspeita não estava registrada como sua representante legal.

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