facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 06 de Outubro de 2025
06 de Outubro de 2025

06 de Outubro de 2025, 20h:01 - A | A

POLÍCIA / DEU NO METRÓPOLES

Aviões atribuídos a Rueda valem R$ 60 milhões e têm “dono” contador

Documentos da Anac mostram valor das negociações de aeronaves atribuídas a Rueda. Mesmo contador aparece relacionado a duas delas

DO METRÓPOLES



Os jatinhos que teriam como verdadeiro dono o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, valem pelo menos R$ 60,4 milhões, segundo documentos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Como revelou a coluna nesta quinta-feira (18/9), Rueda está sendo investigado pela Polícia Federal no rastro da Operação Carbono Oculto, que apura a infiltração da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) nos setores de combustíveis e financeiro.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Formalmente, as apurações sobre Rueda fazem parte da Operação Tank, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com a Carbono Oculto, e são conduzidas em Brasília.

Os registros da Anac mostram as transferências de propriedade mais recentes das quatro aeronaves que seriam de Rueda. Duas delas estão relacionadas a uma mesma pessoa: o contador Bruno Ferreira Vicente de Queiroz, 37 anos, natural de Fortaleza (CE) e atualmente residente em São Paulo.

Essas duas aeronaves são: o Cessna 560 XL, de matrícula PR-LPG, avaliado em R$ 12,5 milhões; e o Gulfstream PS-MRL, vendido pela última vez em junho deste ano por US$ 4 milhões — o equivalente a R$ 21,2 milhões.

Documentos da Anac mostram que o Cessna PR-LPG foi transferido em março deste ano para a empresa Magic Aviation, presidida pelo contador Bruno Ferreira Vicente de Queiroz.

Bruno também é presidente e representante legal da empresa Bariloche Participações S.A., sediada no Itaim Bibi, em São Paulo (SP), e com capital social de R$ 110 milhões.

Entre os sócios da Bariloche Participações estão empresas de dois empresários do ramo de mineração: Haroldo Augusto Filho e Valdoir Slapak.

Em novembro do ano passado, os dois foram alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal na Operação Sisamnes, que investiga a venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ao todo, Bruno figura como diretor, presidente ou sócio de 15 empresas nos registros da Receita Federal.

Veja a matéria completa no Metrópoles.

Comente esta notícia