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Cuiabá, 22 de Setembro de 2025
22 de Setembro de 2025

22 de Setembro de 2025, 19h:30 - A | A

PODERES / LEI MAGNITSKY

Moraes chama sanção contra esposa de 'ilegal e lamentável': 'Juízes brasileiros não aceitarão coações'

Ministro afirmou que a sanção contra a advogada Viviane Barci de Moraes 'violenta o Direito Internacional, a soberania do Brasil e a independência do Judiciário'. Para governo dos EUA, esposa fornece 'rede de apoio financeiro' ao ministro.

MÁRCIO FALCÃO E GUSTAVO GARCIA
DO G1



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificou como "ilegal e lamentável" a aplicação, pelos Estados Unidos, da Lei Magnitsky contra a sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes.

A Lei Magnitsky é uma norma utilizada pelos EUA para punir estrangeiros. A decisão sobre a esposa de Moraes foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro norte-americano. Com isso, todos os eventuais bens de Viviane nos EUA estão bloqueados, assim como qualquer empresa que esteja ligada a ela.

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Em nota divulgada pelo STF, Moraes afirmou que a medida "contrasta com a história dos EUA, de respeito à lei e aos direitos fundamentais". E "violenta o Direito Internacional, a Soberania do Brasil e a independência do Judiciário".

"Independência do Judiciário, coragem institucional e defesa à Soberania nacional fazem parte do universo republicano dos juízes brasileiros, que não aceitarão coações ou obstruções no exercício de sua missão constitucional conferida soberanamente pelo Povo brasileiro", diz o comunicado.

O magistrado declara ainda que as instituições brasileiras "são fortes e sólidas". "O caminho é o respeito à Constituição, não havendo possibilidade constitucional de impunidade, omissão ou covarde apaziguamento", emenda Moares.

O ministro conclui o comunicado dizendo que continuará a cumprir sua missão constitucional "de julgar com independência e imparcialidade".

Em uma rede social, o ministro Flávio Dino manifestou solidariedade a Moraes e Viviane em razão da "injusta punição" imposta pelo governo de Donald Trump.

"Lamento que séculos de boas relações culturais entre Brasil e Estados Unidos estejam sendo atingidos de modo tão absurdo", disse Dino.

Leia a matéria completa em G1

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