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Cuiabá, 22 de Setembro de 2025
22 de Setembro de 2025

22 de Setembro de 2025, 15h:48 - A | A

OPINIÃO / MAX MAGNO

Escola cívico-militar: a aposta de Pivetta para salvar a juventude do crime*

MAX MAGNO DE CAMPOS



Em um momento em que o avanço da criminalidade preocupa cada vez mais as famílias brasileiras, o vice-governador Otaviano Pivetta traz à tona uma proposta ousada e necessária: expandir o ensino cívico-militar como ferramenta de combate preventivo ao crime.

Não se trata apenas de um modelo educacional, mas de uma mudança de paradigma. Pivetta entende que a escola deve ir além da transmissão de conhecimento técnico; ela precisa ser também um espaço de formação moral, disciplina e respeito. Ao ressaltar valores como hierarquia, ordem e civismo, o vice-governador defende que o jovem encontre dentro da escola a base sólida que o protegerá da sedução fácil do crime organizado.

O anúncio do edital para construção de 30 novas escolas cívico-militares, atendendo mais de 48 mil alunos a partir do próximo ano, simboliza um marco na política educacional de Mato Grosso. Não é exagero dizer que essa medida pode se tornar um divisor de águas no combate ao crime, pois é na juventude que se decide o futuro de qualquer sociedade.

Críticos podem questionar se disciplina e hierarquia ainda têm espaço em um mundo tão plural. Mas a realidade das ruas responde por si: quando a escola falha em dar estrutura, o crime oferece suas próprias “regras”, muito mais duras e cruéis. A proposta de Pivetta, portanto, não é autoritária, mas protetora. É a tentativa de resgatar uma geração antes que seja perdida para o tráfico, para a violência e para a exclusão.

É preciso reconhecer: não existe segurança pública eficiente sem educação de qualidade. A polícia age quando o crime já aconteceu; a escola cívico-militar age antes, moldando cidadãos conscientes, disciplinados e comprometidos com o bem coletivo. Ao apostar nessa política, Pivetta demonstra visão estratégica e coragem, alinhando educação e segurança em um mesmo projeto de futuro.

O desafio agora é transformar esse modelo em política de Estado, garantindo que o caminho virtuoso iniciado em Mato Grosso se consolide e sirva de exemplo para o país. Afinal, um governo que investe em disciplina, civismo e educação sólida está, de fato, investindo na paz social e na esperança de um amanhã melhor.

MAX MAGNO DE CAMPOS É SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL

 

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