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Cuiabá, 17 de Julho de 2025
17 de Julho de 2025

17 de Julho de 2025, 10h:23 - A | A

PODERES / PAGAR DÍVIDAS TRABALHISTAS

Justiça coloca Santa Casa à venda pelo valor mínimo de R$ 54,7 milhões

Conforme prevê a legislação, por se tratar de patrimônio histórico, a União, o Governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá terão preferência para fazer propostas.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O juiz Angelo Henrique Peres Cestari, do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, determinou que seja colocado à venda o prédio da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá para a quitação das dívidas trabalhistas da unidade de saúde. A decisão é dessa quarta-feira (16).

Conforme a decisão, o valor do lance mínimo do prédio é R$ 54,7 milhões, o equivalente a 70% do valor atribuído ao prédio em avaliação. Um edital sobre a venda deverá ser publicado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho e, dentro do prazo de 30 dias, os interessados poderão fazer propostas.

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Conforme prevê a legislação, por se tratar de patrimônio histórico, a União, o Governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá terão preferência para fazer propostas, nessa ordem.

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Na semana passada, quando o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), o prefeito Abilio Brunini (PL) e o presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Sérgio Ricardo, se reuniram, o representante do TCE assegurou que Cuiabá não ficaria sem a Santa Casa.

“Saio desta reunião absolutamente convicto de que a Santa Casa continuará funcionando e prestando atendimento à população de Mato Grosso. Esse é o desejo do prefeito Abilio, do governador Mauro Mendes, do vice-governador Pivetta e de toda a sociedade”, disse o conselheiro na época.

Fundada em 1817, a Santa Casa de Cuiabá é considerado o hospital mais antigo de Mato Grosso. Em 2019, depois de várias dificuldades financeiras, a unidade passou a ser gerida pelo Governo do Estado, passando a adotar o nome de Hospital Estadual Santa Casa.

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Conforme a decisão, o Governo do Estado já comunicou oficialmente o TRT que o imóvel será desocupado em 31 de dezembro deste ano. O governador Mauro Mendes (União) tem reiterado que os serviços que funcionam no espaço serão migrados para o Hospital Central, que tem previsão de começar a funcionar nos próximos meses.

O valor da venda do hospital será usado para pagar dívidas trabalhistas dos funcionários da Sociedade Beneficente da Santa Casa de Misericórdia.

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