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Cuiabá, 28 de Agosto de 2025
28 de Agosto de 2025

28 de Agosto de 2025, 10h:11 - A | A

PODERES / R$ 139 MILHÕES

Abilio sanciona lei que anula contratação de empréstimo feita por Emanuel no fim do mandato

Por causa da nota de crédito ruim, prefeitura pagaria mais de R$ 270 milhões apenas em juros.

DA EDITORIA



O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), sancionou a Lei Complementar nº 571/2025, que cancela de forma definitiva a autorização para a prefeitura contratar junto ao Banco do Brasil, um empréstimo de R$ 139 milhões.

O ato publicado na Gazeta Municipal dessa quarta-feira (27) oficializa a decisão da Câmara Municipal de derrubar a contratação do empréstimo firmada pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD).

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Conforme Abilio, no ano passado, quando a contratação desse crédito foi autorizada, a ideia era financiar obras públicas e o pagamento seria feito ao longo de 30 anos.

Entretanto, ele destacou que a nota de Capacidade de Pagamento (Capag) de Cuiabá era C e essa é a pior avaliação de crédito possível. Por causa disso, ao fim do prazo, a Prefeitura de Cuiabá pagaria ao Banco do Brasil o valor de R$ 417 milhões, totalizando R$ 278 milhões apenas em juros.

No dia 19 deste mês, os vereadores da Capital revogaram a Lei Complementar nº 546, de 2024, que autorizava a Prefeitura de Cuiabá a fazer o empréstimo.

Para Abilio, esta foi a melhor decisão, já que segundo ele, essa não é a hora de contrair novos débitos, pois o Munícipio ainda não está com “as contas em dia”.

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Você não está com as contas muito boas, aí você vai lá e pega mais dinheiro emprestado. Se você não tiver uma organização na casa, vai piorar a situação. Vai virar uma bola de neve”, pontuou.

Primeiro tem que arrumar a casa, organiza, bota as contas em dia e só depois você busca investimentos, novas ações. Não dá pra estar todo endividado e contrair um financiamento novo”, completou.

O prefeito ressalta que este valor, R$ 139 milhões, não seria usado para pagar dívidas e sim para outras finalidades.
Entretanto, devido também aos juros altos, a medida não valeria a pena.

Estamos fazendo um projeto para colocar as contas em dia, para só depois a gente mexer com outras formas de crédito”, finalizou.

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