RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O governador Pedro Taques (PSDB) se reúne, na tarde desta quinta-feira (26), com os chefes dos poderes do Legislativo e Judiciário com objetivo de encontrar uma solução para regularizar os repasses do duodécimo em atraso, que estaria inviabilizando o trabalho das instituições.
“Se o Governo não pagar os atrasados nesta semana, não temos como pagar a folha”, disse Botelho, na tarde de quarta-feira.
O encontro, que ocorrerá às 14 horas, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, foi marcado após o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Rui Ramos, enviar uma notificação ao governador cobrando cerca de R$ 300 milhões referentes aos meses de agosto, setembro e outubro em sua totalidade.
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Entre as alegações do TJMT, está a falta de recursos para quitar verba indenizatória dos oficiais de Justiça que, inclusive, ainda não foi paga, causando dificuldade para cumprir os mandados, além da possibilidade de atrasar salários dos servidores do Judiciário.
Na Assembleia Legislativa a situação é parecida, segundo informações do presidente Eduardo Botelho (PSB). O deputado anunciou que vai ocorrer atraso no pagamento dos salários do mês de outubro dos servidores da Casa, se Governo do Estado não quitar o duodécimo em atraso, que já soma R$ 55 milhões.
“Se o Governo não pagar os atrasados nesta semana, não temos como pagar a folha”, disse Botelho, na tarde de quarta-feira (25).
O primeiro-secretário Guilherme Maluf (PSDB) pontuou que a Assembleia deve aguardar o resultado da reunião para definir medidas mais duras contra o Governo.
“Nós entendemos a condição precária que o Governo vem passando. Tivemos uma complacência, mas agora se não recebermos, teremos atrasos em vários setores, fornecedores, salários. Vamos aguardar a reunião amanhã e se for preciso a Assembleia vai tomar algumas medidas”, afirmou Maluf.
Devem participar da reunião o procurador-geral do Ministério Público Estadual (MP), Mauro Curvo, e o presidente interino do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Campos Neto.
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