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Cuiabá, 10 de Agosto de 2025
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08 de Junho de 2018, 07h:00 - A | A

PODERES / MÁFIA NO DETRAN

Empresário usou conta de procuradora para lavar dinheiro

O dono da Santos Treinamento, Marcelo da Costa e Silva teria usado a conta de sua esposa, Marilci Malheiros, para lavar dinheiro desviado do Detran .

DA REDAÇÃO



Uma investigação do Ministério Público Estadual (MPE) aponta que o empresário Marcelo da Costa e Silva, ex-sócio da Santos Treinamento, usou a conta de esposa, a procuradora do Estado Marilci Malheiros Fernandes de Souza Costa e Silva, para supostamente movimentar o montante de R$ 752 mil desviados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) entre os anos 2009 e 2015.

Aos promotores do Grupo de Atuação Especializado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Marilci argumentou que recebeu os valores em sua conta bancária, mas sem saber da origem.

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A procuradora explicou, ainda, que o marido usava sua conta porque estava com seu nome incluído na lista de devedores dos órgãos de proteção ao crédito.

Porém, as investigações da Operação Bereré demonstram que Marilci Malheiros Fernandes de Souza Costa e Silva não só tinha conhecimento do esquema criminoso, como também participou deles lavando o dinheiro fraudado por meio de contratos entre o Detran, EIG Mercados e a Santos Treinamento.

O dinheiro público teria sido desviado para beneficiar o ex-deputado estadual Pedro Henry, a partir de dezembro de 2010, quando o operador financeiro, Francisco Ferres (Chico Badotti) e sua irmã, Silvana Ferres, proprietária da Invest Fomento Mercantil Ltda, descontaram um cheque no valor de R$ 13 mil emitido pela procuradora.

Marcelo da Costa e Silva também usou a conta da esposa para transferir R$ 10 mil ao Jornal Resumo On-line, de propriedade de Roberto Abrão Junior, que em seguida repassou o dinheiro à sócia e esposa do ex-deputado federal, Ivanilda Henry.

Marilci também repassou R$ 22.110,00 mil de sua conta a Rafael Badotti.

Em 2009, a operação descobriu que a procuradora recebeu pelo menos R$ 25 mil da EIG Mercados, empresa que fraudava o Detran para pagar propina a políticos, empresários e servidores.

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Sergio 08/06/2018

Quando chega no judiciário sempre tem justificativa,,,. Isso nunca vai acabar

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1 comentários