KARINE ARRUDA
DO REPÓRTERMT
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (Pl), afirmou, na manhã desta terça-feira (30), que vai encaminhar à Câmara de Vereadores um projeto de lei que permite o parcelamento da dívida pública municipal, que gira em torno de R$ 723 milhões. Segundo o gestor, a medida serve para garantir um alívio financeiro no pagamento das despesas herdadas da gestão anterior do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSB).
Se aprovada, a proposta prevê que os pagamentos pendentes sejam feitos por ordem cronológica e que cada fornecedor, que ainda não recebeu, possa conferir no site do Portal da Transparência quando irá receber. De acordo com Abilio, a ordem de pagamento só será alterada, com direito a justificativa, se caso surgir uma demanda urgente, principalmente, na pasta da saúde.
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“A nossa ideia é que você, que presta serviço para a prefeitura, saiba quanto ainda falta para ser pago. A única essencialidade que poderá modificar é principalmente na área da saúde porque, às vezes, você tem uma necessidade emergencial de comprar alguma atividade, aí ela pode furar a ordem cronológica. Mas isso não será feito sem justificativa plausível, ou seja, ninguém vai furar a ordem cronológica de pagamento sem antes demonstrar que houve a necessidade disso”, explicou.
Durante sua passagem pela Câmara de Cuiabá, Abilio também comentou sobre as demais dívidas da prefeitura que ainda não puderam ser calculadas devido a falta de documentos que comprovem os serviços feitos. Segundo o prefeito, diversos fornecedores têm procurado a prefeitura para cobrar o pagamento de atividades que teriam sido realizadas na época de Emanuel, mas cujas notas não foram empenhadas junto ao Executivo municipal.
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“Acontecia, na gestão anterior, do cara prestar o serviço porque alguém mandou ele fazer e não teve nenhum vínculo contratual com a prefeitura e nem nada disso [...] Muitos prestadores fizeram o serviço, emitiram a nota, mas nunca foi vinculado à prefeitura esse documento”, pontuou.
Para Abilio, essa questão só pode ser resolvida de duas maneiras: por meio de uma mesa de conciliação com o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TJMT) para que eles possam legitimar esses serviços ou por meio da judicialização, em que o prestador, munido dos documentos comprobatórios das atividades desenvolvidas, entra com um processo contra a prefeitura solicitando o pagamento do que foi feito.
“Eu estive conversando com o conselheiro Sérgio Ricardo e falei: Olha, eu não posso colocar no orçamento de 2025 um serviço, que por mais que tenha sido feito, não foi empenhado na prefeitura, a nota não existe dentro da prefeitura [...] Eu, de pronto, não posso pegar um serviço não pactuado no município e, de repente, reconhecer essa dívida do passado”, finalizou.
Manoel 06/10/2025
Muito difícil acreditar em quem , uma hora falam em 278 mil outro falam em um bilhão e duzentos mil e alguns ja falam em dois bilhões. Enfim, acho que nem eles sabem, o que tenho certeza e que a saúde em Cuiabá esteve sempre a deriva, Abílio o senhor foi vereador e sabia disso e se entrou na disputa e por que achou que seria possível resolver, agora fica reclamando de que ? Se ocorreu roubo isso já vem de muito tempo e não precisa ser inteligente para desconfiar disso, agora se os órgãos competente não fazem nada, por que reclamar. O jeito e trabalhar e o povo ira ver , eles o elegeram foi para resolver o problema , agora você quer também ser policia. Os cuiabanos o elegeram e se o senhor tem lá defeitos, muitos deles confiam em você, então não os decepcionem, já fomos muito decepcionados em todos os sentidos e esferas .
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