DO REPÓRTERMT
As negociações entre a Prefeitura de Cuiabá e os sindicatos da área da Saúde avançaram nesta terça-feira (14), com a apresentação de uma proposta do prefeito Abilio Brunini para o pagamento do adicional de insalubridade considerando o tempo de serviço dos servidores. A medida será encaminhada em forma de projeto de lei à Câmara Municipal em regime de urgência.
A proposta prevê que o adicional seja calculado com base na Classe A e no nível de carreira de cada trabalhador, levando em conta os anos de dedicação ao serviço público.
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“Em vez de pagar só o piso A1, a gente manda um projeto de lei para a Câmara e paga também pelo tempo de serviço. Não pela formação, mas pela dedicação. Se o servidor tem 10 anos de carreira, por exemplo, o cálculo será feito sobre esses 10 anos de contribuição”, explicou Abilio.
A reunião, realizada no Palácio Alencastro, contou com a presença dos secretários municipais Marcelo Bussiki (Economia), Ana Karla Costa (Comunicação) e Ananias Filho (Governo), além de vereadores e representantes das categorias. Participaram também dirigentes do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen), Sindicato dos Odontólogos (Sinodonto) e Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sispumc).
O entendimento firmado foi registrado em ata e prevê que o projeto de lei seja votado ainda nesta quinta-feira (16), antes do fechamento da folha de pagamento de outubro. O Sindimed foi o primeiro a aderir à proposta, enquanto as demais entidades têm até as 20h desta quarta-feira (15) para confirmar formalmente a concordância.
Caso todas as categorias aprovem o acordo, a Prefeitura deve abrir uma nova rodada de negociações até o dia 23 de outubro para discutir medidas complementares, como a criação de um “Prêmio Saúde”, a ser pago em folha adicional de novembro. Também será avaliada a revisão das regras do benefício, incluindo o reconhecimento de atestados médicos e a criação de um banco de horas específico para os profissionais da rede.
“O que estamos propondo é um caminho de equilíbrio. A cidade precisa manter suas contas em ordem, mas também reconhecer o esforço dos nossos servidores”, afirmou o prefeito.
As entidades sindicais destacaram o avanço obtido na terceira rodada de negociações e a disposição da gestão municipal em manter o diálogo para construção de soluções conjuntas.













Ângela 15/10/2025
Qual a dificuldade em se encontrar a razão do pagamento de insalubridade?! Decorre da exposição (qualitativa ou quantitativa) a agentes nocivos! São percentuais que variam conforme a exposição. Como apurar? Por meio de perícia administrativa! Faz-se um laudo de avaliação dos ambientes e cargos e pronto! Tempo de serviço não justifica percentual de insalubridade! Nem o servidor possui direito adquirido a pagamento de insalubridade: ou esta é posto ou não está . Já se vê que a questão será individualmente judicializada. Isso vai longe.
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