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Cuiabá, 26 de Novembro de 2025
26 de Novembro de 2025

26 de Novembro de 2025, 09h:00 - A | A

POLÍTICA / BRAGA NETO, HELENO E NOGUEIRA

Generais são presos por plano de golpe de Estado pela primeira vez; entenda

Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto começaram a cumprir penas nesta terça-feira (25).

Tiago Tortella
CNN BRASIL



Pela primeira vez na história do Brasil, generais foram presos por participação em um plano de golpe de Estado.

Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022 — que já estava detido preventivamente —, são integrantes do núcleo 1 da trama golpista.

Eles foram condenados pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) em setembro deste ano por participarem de um plano de golpe após a eleição presidencial de 2022.

Heleno e Nogueira foram detidos nesta terça-feira (25) e levados ao Comando Militar do Planalto. A prisão foi acompanhada por generais de quatro estrelas, conforme revelou Jussara Soares, analista de Política da CNN Brasil.

Em nota, o Exército informou que a rotina de Heleno e Nogueira "seguirá as normas vigentes aplicadas à custódia de militares em organizações do Exército".

Já Braga Netto está preso preventivamente desde dezembro de 2024, após tentar atrapalhar as investigações e ter acesso à delação de Mauro Cid. À época, ele se tornou o primeiro general de quatro estrelas a ser preso no Brasil.

O ministro Alexandre de Moraes também determinou nesta terça o início da execução da pena do ex-ministro, que deve começar a ser cumprida na 1ª Divisão do Exército, Vila Militar, no Rio de Janeiro, mesmo local em que está hoje.

Veja a quantos anos de prisão os generais foram condenados:

- Walter Braga Netto: 26 anos de prisão;
- Augusto Heleno: 21 anos de prisão;
- Paulo Sérgio Nogueira: 19 anos de prisão.

O Supremo Tribunal Federal também solicitou que ao STM (Superior Tribunal Militar) que analise a perda de patente dos militares envolvidos no caso. Leia mais em CNN Brasil.

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