FERNANDA ESCOUTO
APARECIDO CARMO
A presidente da Câmara de Cuiabá, Paula Calil (PL), definiu, nessa terça-feira (25), como perseguição política a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no último sábado (22), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“No meu ponto de vista, nunca escondi isso, é uma perseguição política disfarçada de processo legal. Essa prisão justamente no dia 22, relacionando ao número do partido, no meu ponto de vista é deboche com a direita”, disse à imprensa.
Conforme a decisão de Moraes, Bolsonaro foi preso por tentar violar a tornezoleira eletrônica e também por risco de fuga.
Quando detido, o ex-presidente confessou a agentes da Polícia Federal que, diante a um surto, teria utilizado ferro de solda para tentar abrir o equipamento.
Paula não foi a única do PL a criticar o ministro do STF. No sábado mesmo, o presidente estadual do partido, Ananias Filho, afirmou que o processo conduzido por Moraes tinha caráter político.
“Ele age politicamente. Sempre foi mais antipolítico do que jurídico”, disse.
LEIA MAIS: Ananias critica Moraes: "Sempre agiu politicamente"
O deputado federal José Medeiros classificou o ministro como “diabolicamente maquiavélico”.
“Esse processo é todo construído em cima de areia. Não me traz surpresa nenhuma esse tipo de coisa, ainda mais vindo do Alexandre de Moraes”, declarou ao
.
LEIA MAIS: Medeiros detona Moraes por pedir prisão de Bolsonaro: "Diabólico e maquiavélico"




















