DO REPÓRTERMT
A Operação Vertigem, da Polícia Civil de Mato Grosso, foi deflagrada na manhã de hoje (26) para cumprir 17 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, contra um grupo criminoso envolvido com o tráfico de drogas sintéticas em Cuiabá.
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Entre os alvos de prisão está um servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), apontado como receptor de drogas enviadas por diversos fornecedores, incluindo um localizado no Paraguai.
As investigações identificaram que os envolvidos comercializavam drogas como ecstasy, MDMA e LSD, conhecidos popularmente como “bala”, “roda” e “doce”. Também foram apreendidas outras substâncias, como “loló”, lança-perfume e clorofórmio.
O levantamento policial apontou que o servidor público atuava como principal organizador de grupos de rateio para compra de drogas por pessoas de alto poder aquisitivo, obtendo lucro com a atividade ilícita.
Na operação, são cumpridos nove mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão domiciliar, autorizados pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias – polo de Cuiabá. As ordens judiciais são realizadas em Cuiabá e no Rio de Janeiro (RJ).
As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), iniciaram no ano de 2023, após cumprimento de ordens judiciais da Operação Doce Amargo. Na ocasião, durante as buscas na casa do assessor do poder Judiciário, foram apreendidos eletrônicos e documentos relacionados à atividade criminosa.
Com o avanço das investigações, foi possível identificar uma rede de fornecedores de drogas relacionadas ao servidor.
Com base nos elementos apurados, foi representado pelas ordens judiciais, que foram deferidas pela justiça e cumpridas na manhã de hoje. As ordens judiciais buscam desarticular a atuação do grupo criminoso, assim como a identificação de outros possíveis envolvidos.
Renorcrim
A Operação faz parte das ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim). A rede reúne delegados titulares das unidades especializadas e promotores públicos dos 26 estados e Distrito Federal e é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Diretoria de Inteligência e Operações Integradas (DIOPI) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), para traçar estratégias de inteligência de combate de forma duradoura à criminalidade.




















