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Cuiabá, 14 de Agosto de 2025
14 de Agosto de 2025

14 de Agosto de 2025, 12h:20 - A | A

POLÍCIA / DESVIO DE R$21 MILHÕES

Ex-vereador de Cuiabá e servidor do TJ é afastado por suspeita de envolvimento em esquema

Luis Cláudio atuava como técnico judiciário no Funajuris com um salário bruto mensal de R$41,5 mil

VANESSA MORENO
DO REPÓRTERMT



Luis Cláudio de Castro Sodré, servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que também é ex-vereador de Cuiabá e ex-secretário de Governo do ex-prefeiro de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), foi afastado de suas funções após ser apontado como um dos envolvidos no esquema que teria desviado mais de R$21 milhões da Conta Única do Poder Judiciário.

Ele atuava como técnico judiciário no departamento do Fundo de Apoio ao Judiciário (Funajuris) com um salário bruto mensal de R$41,5 mil.

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Agora, Luis Cláudio responderá a uma sindicância instaurada para apurar possíveis irregularidades ou infrações disciplinares cometidas por ele.

O esquema que pode ter causado o prejuízo milionário ao TJMT foi executado por empresários, advogados e servidores do Poder Judiciário. O grupo criminoso foi alvo da Operação Sepulcro Caiado, deflagrada pela Polícia Civil no dia 30 de julho.

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Foram presos na ocasião os advogados Wagner Vasconcelos de Moraes, Melissa França Praeiro Vasconcelos de Moraes, Rodrigo Moreira Marinho, Themis Lessa da Silva, João Miguel da Costa Neto, Denise Alonso e Régis Poderoso de Souza; o servidor do TJMT Mauro Ferreira Filho; e os empresários Luiza Rios Ricci Volpato, Augusto Frederico Ricci Volpato e João Gustavo Ricci Volpato, que é líder do esquema.

Nesta semana, eles foram soltos por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que reconheceu o critério da contemporaneidade necessário para a decretação de prisões, já que o esquema teria ocorrido entre os anos de 2019 e 2023.

De acordo com as investigações, o grupo ajuizava ações de execução em nome de empresas e empresários, utilizando documentos e procurações falsas. Em seguida, eles simulavam depósitos na conta única, permitindo a obtenção de alvarás judiciais e, com isso, faziam a migração do respectivo valor da conta do TJ para a conta vinculada ao processo.

Mauro Ferreira foi apontado pela polícia como figura central no esquema, pois era ele quem atuava no TJ criando planilhas fictícias e falsificando os comprovantes de depósitos judiciais.

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Além dele, outras duas servidoras do TJ foram alvos da polícia, por que foram apontadas como integrantes do grupo. São elas: Eva da Guia Magalhães e Cláudia Regina Dias de Amorim Del Barco Correa.

Em depoimento à polícia, Eva chegou a mencionar o nome de Luis Cláudio, dizendo que aprendeu com ele o procedimento de elaborar planilhas para vinculação de valores entre contas judiciais.

Além de Luis Cláudio, Eva da Guia e Cláudia Regina também foram afastadas, assim como Mauro Ferreira.

O processo referente ao esquema passou a tramitar em sigilo no Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

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Comente esta notícia

Wagner 14/08/2025

Esse vereador ai, que mantém toda a tropa da Empresa Cuiabana de Saúde Pública. Todos em sua maioria indicado dele. E na prefeitura ainda tem gente dele la dentro. Se o prefeito nao tirar esse povo. A ideia e assim me digue com quem te andas que te direito quem és. E como o povo e tudo dele, próxima eleição vota nele, que ai quero ver quem vai ser Bonsonarista ainda ganhar..

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1 comentários