facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 29 de Outubro de 2025
29 de Outubro de 2025

29 de Outubro de 2025, 11h:16 - A | A

POLÍCIA / EXPORTAÇÃO DE ALIMENTOS

Empresário de Cuiabá e servidores são alvos da PF por esquema de propina no Mapa

Além dos mandados de busca e apreensão, também foi requerido e concedido o bloqueio e sequestro de valores até o montante de R$ montante de R$1,8 milhão. 

DO REPÓRTERMT



A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, hoje (29), a Operação Imperium Messis para desarticular um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo servidores públicos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e empresários do setor de exportações de alimentos em Roraima.

A operação cumpriu 10 mandados de busca e apreensão nos municípios de Boa Vista e Cantá, em Roraima, e um em Cuiabá. Na Capital, o alvo da PF é o empresário Willians Mischur, que já foi preso na Operação Sodoma, em 2016. Ele teve o mandado cumprido no condomínio Alphaville. Na ação, carros de luxo foram apreendidos. 

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

As investigações, iniciadas a partir de denúncia anônima, identificaram indícios de irregularidades nas atividades da Superintendência do Mapa, em Roraima, relacionadas à fiscalização de mercadorias destinadas à exportação para a Venezuela.

Tais atividades, que originalmente eram realizadas nas instalações da Receita Federal, na cidade de Paracaima, passaram a ser executadas, a partir de 2020, nas dependências de uma empresa privada localizada em Boa Vista, que funcionava como “entreposto aduaneiro”.

Durante as investigações, foram identificados diversos indícios de que agentes públicos estariam recebendo propina da empresa beneficiada pelo esquema criminoso, por meio de intermediários (pessoas físicas e jurídicas).

Os envolvidos no esquema são investigados pela prática de crimes como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Além dos mandados de busca e apreensão, também foi requerido e concedido o bloqueio e sequestro de valores até o montante de R$ montante de R$1,8 milhão. 

Conforme as investigações, o esquema criminoso não apenas feria o princípio da impessoalidade administrativa, mas também minava a confiança da sociedade nas instituições.

Ao favorecer empresas mediante suborno, os agentes públicos prejudicavam a livre concorrência, potencialmente elevando os custos e reduzindo a qualidade dos serviços ofertados ao cidadão.

Comente esta notícia