DO REPÓRTER MT
O dono da empresa Lumina Solar, de energia solar, foi preso na manhã desta quarta-feira (02) durante a Operação Eclipse, da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) em Cuiabá. Além da prisão, a ação também cumpriu alvos de busca e apreensão contra a esposa do empresário e uma funcionária dele.
O RepórterMT tentou entrar em contato com a empresa, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
De acordo com a Polícia Civil, a investigação apontou que o empresário, de 40 anos, abriu empresas para a instalação de usinas fotovoltaicas, porém passou a atrasar entregas e a instalar usinas com equipamentos com capacidade de geração de energia inferiores aos contratados pelos consumidores.
Até o momento, foram identificadas seis vítimas em Cuiabá e uma no Pará, em um prejuízo de mais de R$ 600 mil. No entanto, há indícios de que o grupo fez vítimas em outras cidades de Mato Grosso, como Poconé, Nossa Senhora do Livramento e Campo Verde, além de outros possíveis consumidores do Pará.
Leia também - PF prende "intocável do pó" e fecha o cerco contra bando por tráfico e lavagem de dinheiro
O delegado da Decon, Rogério Ferreira, explica que com a pandemia da Covid-19, a construção civil passou por um “boom” que fez com que surgissem novos fornecedores interessados em lucrar com o crescimento da demanda de energia solar.
“Porém muitos proprietários de empresas ligadas à construção civil e à instalação de usinas fotovoltaicas não têm experiência e nem capacidade financeira para cumprir os contratos firmados e acabam escolhendo o caminho de induzir os consumidores a erro, mediante afirmações falsas e enganosas que causam prejuízos às vítimas”, disse o delegado.
Além dos mandados de busca e apreensão e de prisão, também foram expedidas ordens para o sequestro de um veículo Toyota Hilux avaliado em mais de R$ 270 mil, adquirido pela funcionária da empresa de energia solar com o dinheiro obtido das vítimas, além da ordem de suspensão da atividade econômica da empresa dos alvos.
O trio é investigado por crime contra as relações de consumo, apropriação indébita com causa de aumento de pena, associação criminosa e outros crimes com penas que somadas podem chegar a mais de 12 anos de prisão e multa.
Pauy 03/08/2023
Cadeia nele
Pinho 02/08/2023
Como pode nosso país ter tantas pessoas falando mentiras para enganar
Nilton Leôncio 02/08/2023
Porque não se coloca os nomes dos envolvidos? Pois ajudaria muito outras vítimas
3 comentários