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Cuiabá, 30 de Setembro de 2025
30 de Setembro de 2025

02 de Agosto de 2023, 09h:26 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO ECLIPSE

Dono de empresa de energia solar é preso por dar golpes e causar prejuízo de R$ 600 mil em clientes de Cuiabá

Empresário abriu empresa para instalação de placas solares, mas passou a atrasar entregas e instalar usinas com equipamentos com capacidade de geração de energia inferiores.

DO REPÓRTER MT



O dono da empresa Lumina Solar, de energia solar, foi preso na manhã desta quarta-feira (02) durante a Operação Eclipse, da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) em Cuiabá. Além da prisão, a ação também cumpriu alvos de busca e apreensão contra a esposa do empresário e uma funcionária dele.

O RepórterMT tentou entrar em contato com a empresa, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

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De acordo com a Polícia Civil, a investigação apontou que o empresário, de 40 anos, abriu empresas para a instalação de usinas fotovoltaicas, porém passou a atrasar entregas e a instalar usinas com equipamentos com capacidade de geração de energia inferiores aos contratados pelos consumidores.

Até o momento, foram identificadas seis vítimas em Cuiabá e uma no Pará, em um prejuízo de mais de R$ 600 mil. No entanto, há indícios de que o grupo fez vítimas em outras cidades de Mato Grosso, como Poconé, Nossa Senhora do Livramento e Campo Verde, além de outros possíveis consumidores do Pará.

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O delegado da Decon, Rogério Ferreira, explica que com a pandemia da Covid-19, a construção civil passou por um “boom” que fez com que surgissem novos fornecedores interessados em lucrar com o crescimento da demanda de energia solar.

“Porém muitos proprietários de empresas ligadas à construção civil e à instalação de usinas fotovoltaicas não têm experiência e nem capacidade financeira para cumprir os contratos firmados e acabam escolhendo o caminho de induzir os consumidores a erro, mediante afirmações falsas e enganosas que causam prejuízos às vítimas”, disse o delegado.

Além dos mandados de busca e apreensão e de prisão, também foram expedidas ordens para o sequestro de um veículo Toyota Hilux avaliado em mais de R$ 270 mil, adquirido pela funcionária da empresa de energia solar com o dinheiro obtido das vítimas, além da ordem de suspensão da atividade econômica da empresa dos alvos.

O trio é investigado por crime contra as relações de consumo, apropriação indébita com causa de aumento de pena, associação criminosa e outros crimes com penas que somadas podem chegar a mais de 12 anos de prisão e multa.

Comente esta notícia

Pauy 03/08/2023

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Pinho 02/08/2023

Como pode nosso país ter tantas pessoas falando mentiras para enganar

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Nilton Leôncio 02/08/2023

Porque não se coloca os nomes dos envolvidos? Pois ajudaria muito outras vítimas

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3 comentários