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Cuiabá, 29 de Setembro de 2025
29 de Setembro de 2025

29 de Setembro de 2025, 15h:37 - A | A

POLÍCIA / DEPOIMENTOS CONTRADITÓRIOS

Pais de PM que matou personal em VG podem ter participação no crime, aponta polícia

Segundo o delegado Caio Albuquerque, as oitivas apresentaram contradições e indícios de que eles colaboraram com a ação criminosa

GUSTAVO CASTRO
DO REPÓRTERMT



Investigações da Polícia Civil apontam que os pais do soldado da Polícia Militar Raylton Duarte Mourão, preso acusado de matar a personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, de 38 anos, no dia 11 de setembro, em Várzea Grande, podem ter participação no crime.

Durante a deflagração da segunda fase da Operação Moeda de Sangue, nesta segunda-feira (29), os pais do militar foram ouvidos na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá. Segundo o delegado Caio Albuquerque, os depoimentos apresentaram contradições e indícios de que eles colaboraram com a ação criminosa.

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Nós constatamos vários apontamentos falsos nos depoimentos, o que nos leva a crer que eles participaram, de alguma forma, da empreitada criminosa do filho”, disse.

Na operação, os policiais também cumpriram três mandados de busca e apreensão em Rosário Oeste, onde foram recolhidos uma picape Montana, uma moto Tornado e aparelhos celulares. A moto, segundo a investigação, não foi usada no dia do crime, mas pode ter sido utilizada para monitorar a vítima dias antes. Os locais, conforme apurado, têm ligação com um amigo do policial militar. 

Leia mais - PM que matou personal alega ter depressão e síndrome do pânico

Ainda de acordo com o delegado Caio Albuquerque, o suspeito que teria utilizado os veículos apreendidos chegou a dispensar o aparelho celular, momento antes da chegada dos policiais.

Neste momento, vamos ouvi-lo para saber qual relação dele com os fatos”, explicou.

Raylton se entregou à Polícia Civil no dia 22 de setembro e confessou ter matado Rozeli. Durante audiência de custódia, alegou sofrer de síndrome do pânico e depressão, além de fazer uso diário de medicamentos como sertralina e paroxetina. A prisão preventiva foi mantida pelo juiz Pierro de Faria Mendes, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande.

De acordo com as investigações, o crime está ligado a um processo judicial no qual Rozeli cobrava R$ 24 mil do militar e da esposa, referentes a danos materiais e morais após um acidente de trânsito envolvendo um caminhão de uma empresa supostamente ligada ao policial. A audiência estava marcada para a semana seguinte ao assassinato.

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Cidadão 29/09/2025

Agora virou moda: \"Mata e alega: síndrome do pânico, depressão, surto psicótico etc...\"

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