RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O presidente regional do PSDB Paulo Borges minimizou o impacto do resultado de aproximadamente 60% de rejeição ao Governo de Pedro Taques (PSDB), conforme indica pesquisa interna encomendada pelo partido. Ele argumentou que o fato é natural por se tratar de um governador.
“O Estado de Mato Grosso é um Governo complexo. Ele pegou o Governo com muita dificuldade e é o mais conhecido. Queira ou não queira, é o governador do Estado. A rejeição tem que ser maior”, alegou Paulo Borges.
“O Estado de Mato Grosso é um Governo complexo. Ele pegou o Governo com muita dificuldade e é o mais conhecido. Queira ou não queira, é o governador do Estado. A rejeição tem que ser maior”, alegou Paulo Borges.
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Em entrevista ao programa Conexão Poder, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM) revelou que Taques está tecnicamente empatado, nas intenções de voto, ao ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM).
“Vamos dizer que ele está empatado com os outros candidatos com rejeição alta. (...) Não tem ninguém despontando na frente", revelou Eduardo Botelho.
“Vamos dizer que ele está empatado com os outros candidatos com rejeição alta. (...) Não tem ninguém despontando na frente", declarou especificando que são eles: Pedro Taques, Mauro Mendes, Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PR).
O presidente do PSDB argumentou que no momento Taques desenvolve trabalho de convencimento para reverter esse panorama e concretizar a reeleição.
“Política é isso. Não começou a campanha. Tem muita coisa que falta acontecer, então a gente tem que ter paciência, esperar um pouquinho, para ver no dia 7 de abril que partido criou mais musculatura para que a gente possa continuar conversando e não fechando as portas para nenhum partido até o dia que antecede a convenção”, pontuou.
"A rejeição de todos está bem alta, bem acima de 25% para todo mundo que foi apresentado como candidato a governador. Então esse não é o momento de se preocupar muito com esses números”, concluiu Leitão.
Botelho ressaltou a dificuldade do governador superar a rejeição até a eleição.
“É difícil. Não é fácil porque o tempo é curto. Ele precisa ter recurso. Não adianta chegar próximo da eleição e o Governo continuar atrasando repasse para a Saúde, repasse para poderes, repasse para municípios, pagamento para fornecedores. Ele precisa ter condições de botar isso em dia. (...) É bem possível que ele consiga diminuir a rejeição, porque o grande problema do Governo é a rejeição”, enfatizou. Botelho avalia que se reverter o quadro, é provável que o DEM volte a ser aliado de Pedro Taques.
O deputado federal Nilson Leitão, que assim como Paulo Borges tem participado de atos de partidos aliados que ajudaram a eleger Taques, também minimizou o fato do governador estar com alta rejeição.
“Muita gente não fala, mas 70% da população não responde à pesquisa e mais do que isso, a rejeição de todos está bem alta, bem acima de 25% para todo mundo que foi apresentado como candidato a governador. Então esse não é o momento de se preocupar muito com esses números”, concluiu Leitão.