RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) anunciou à imprensa, nesta terça-feira (10), que escolheu os vereadores Lilo Pinheiro (PRP) e Marcos Veloso (PV) como líder e vice, respectivamente, da Prefeitura de Cuiabá na Câmara Municipal.
Ambos assumem as funções em fevereiro, quando voltam os trabalhos do Legislativo.
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Lilo, que é primo em primeiro grau do prefeito e está no segundo mandato de vereador, e o delegado Marcos Veloso, que está em seu primeiro mandato, terão a missão de defender os projetos de interesse o Palácio Alencastro.
“É uma bela dupla que vai fazer um grande trabalho para Cuiabá e não para o Emanuel Pinheiro”, afirmou o prefeito durante a coletiva sobre as ações para a retomada das obras do Veículos Leve Sobre Tilhos (VLT) na Capital.
Entre os desafios de fazer a defesa da administração peemedebista, além de conseguir aprovar projetos impopulares, como a atualização da Planta Genérica do município que, automaticamente, reajusta em até 30,9% o valor do Imposto Predial do Território Urbano (IPTU).
Reprodução
O delegado Marcos Veloso (PV), que está no primeiro mandato de vereador, será o vice-líder do prefeito na Câmara
Pressionados pela população e temendo desgaste, os vereadores da legislatura anterior chegaram ao consenso de não votar a pauta em 2016. Se ocorresse a aprovação, o aumento passaria a valer a partir do dia 1° de janeiro.
Por decisão da maioria, o projeto foi retirado da pauta.
Base Aliada
O prefeito Emanuel Pinheiro descartou a possibilidade de dificuldade no relacionamento com a Câmara Municipal, mesmo depois de anunciar veto ao aumento de salário dos vereadores.
Vereadores da gestão passada aprovaram o reajuste de 25% para os novos parlamentares, elevando os vencimentos de R$ 15, 3 para R$ 18, 9 mil em 2017.
“Eu sinto uma perfeita sintonia e disposição de toda a Câmara em ajudar Cuiabá. Estou bem satisfeito com o relacionamento”, garantiu Emanuel.
Nesta segunda-feira (9), os parlamentares anunciaram que desistiram do aumento. Eles enviaram ao prefeito o pedido de que o projeto fosse devolvido à Casa, para que seja analisado e colocado em votação apenas em 2020.
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