DA EDITORIA
A vice-prefeita de Cuiabá, Coronel Vânia Rosa (Novo), anunciou nesta quinta-feira (12) que a vice-prefeitura irá passar por uma reestruturação. A gestora pretende criar uma estrutura física e montar uma equipe para auxiliar sua atuação.
“A vice-prefeitura não é um órgão. Existe o cargo de vice-prefeita, contudo não há a estrutura física, equipe e funcionalidade”, disse à imprensa.
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Conforme Vânia, a intenção dessa reestruturação é buscar estratégias como parcerias público-privadas e até articulações com o Governo Federal e Estadual para conseguir mais recursos.
“Autonomia enquanto vice eu tenho, contudo não tenho atribuições, funções. Os vice-prefeitos anteriormente, estavam a cargo de alguma secretaria, então sendo vice, preciso trabalhar”, destacou.
O anúncio de uma “remodelação” na vice-prefeitura vem um mês após Vânia ser exonerada, pelo prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), do comando da Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob).
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“Estar aqui nesta função de vice, eu busco fazer isso valer, afinal de contas nós temos um salário, a gente recebe para estar aqui, nós fomos eleitos, então eu tenho que ser útil, não dá para viver de status”, ressaltou.
“Se fosse fácil ter uma estrutura de vice funcionalmente com atribuição, já teríamos. Esse também é um desafio”, concluiu.
Saída da Semob
A vice-prefeita foi exonerada do comando da Semob no começo de agosto, após ela ameaçar processar os vereadores da Capital por assédio político.
Um dia antes da exoneração, Vânia foi convidada a ir à Casa para falar sobre alguns assuntos da Pasta, mas ao ser cobrada, principalmente pela presidente Paula Calil, pela demora em prestar esclarecimentos, ela subiu o tom.
“A gente está lá cumprindo o que tem que ser cumprido para o bem social maior. Independente de político ou de demanda política, as autoridades políticas, assim como eu a sou, têm que ser respeitadas, sim. Quanto à referência a isso, a questão do assédio político também, ele tem que ser considerado”, disse Vânia à época.
“Isso aí a gente vai estar tomando medidas necessárias, porque já houve aqui um assédio político de um vereador e a gente tenta colocar panos quentes, mas, já que estamos sendo convocados para um embate, vamos para ele”, completou.
A declaração da então secretária foi repreendida de imediato por Abilio, que a demitiu um dia depois.
