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Cuiabá, 11 de Setembro de 2025
11 de Setembro de 2025

11 de Setembro de 2025, 16h:28 - A | A

PODERES / ÚLTIMA ESPERANÇA

Medeiros aposta em intervenção de Trump para reverter condenação de Bolsonaro pelo STF

Nesta quinta-feira (11), a ministra do STF Cármen Lúcia votou pela condenação de Bolsonaro e outros sete réus, formando a maioria da Primeira Turma.

FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTER MT



O deputado federal José Medeiros (PL) acredita que somente uma intervenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, poderá reverter a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por golpe de Estado, referente aos atos do 8 de janeiro de 2023.

Nesta quinta-feira (11), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia votou pela condenação de Bolsonaro e outros sete réus, formando a maioria da Primeira Turma.

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"Nossa esperança está com a Organização dos Estados Americanos (OEA), está com o Trump"

Nossa esperança está com a Organização dos Estados Americanos (OEA), está com o Trump, em outros lugares, está em uma possível votação de anistia no Congresso”, disse Mendeiros ao .

Não está no STF a nossa esperança. Buscar justiça em lugar onde os seus inimigos estão lá dentro, não é lógico”, completou.

Além de Cármen Lúcia, votaram pela condenação os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Já Luiz Fux absolveu Bolsonaro por todos os cinco crimes, por considerar que não há provas suficientes na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Leia mais - Primeira Turma do STF forma maioria para condenar Bolsonaro por organização criminosa

Ficamos surpresos com o voto do Fux, porque diante do que foi construído contra o Bolsonaro, a gente sabia que ia ser favas contadas. É um julgamento precificado, mas nós marcamos nosso gol neste 7x1”, destacou.

Ainda de acordo com Medeiros, este resultado não desanimará os apoiadores do ex-presidente, que ainda acreditam em uma reviravolta.

Isso nos traz mais energia, porque a gente sabia que isso acontecer. A gente sabe que eles trabalham contra as leis, contra a sociedade, contra a democracia. Na terça-feira, o Congresso vai começar a discutir a anistia”, concluiu.

Apesar de já ter a maioria, ainda resta o voto do ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma.

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