GIOVANNA PÉCORA
DO METRÓPOLES
Antes do início do julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que definirá se condena ou absolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus acusados de participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) fez comentários aos ministros na rede social X, nesta quinta-feira (11/9).
Segundo Eduardo, o ministro Luiz Fux “desnudou o psicopata do Alexandre de Moraes e seus cúmplices”.
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“Moraes é um criminoso vestido de toga, que usa a Justiça como meio de tortura, ameaça e perseguição política”, alegou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ainda de acordo com ele, o julgamento é um “teatro, como bem ressaltou” o ministro Luiz Fux.
“São inúmeras ilegalidades e fraudes processais praticadas pelo criminoso do Moraes”, alegou o deputado.
Eduardo pontou que, “da falsificação de documento público, passando pelas certidões de convicção ideológica até chegar ao assassinato, por omissão, de um inocente sequestrado por Alexandre de Moraes, tudo não passa de uma série de crimes graves”.
Além de Moraes, ele publicou em outra postagem críticas ao ministro Flávio Dino, afirmando que “o sarcasmo e a jocosidade do Dino é apenas a arrogância peculiar do cúmplice vassalo de Alexandre de Moraes”.
“Ciumento de não ser a estrela principal no circo de horrores do regime, Dino se esforça para atrair para si os holofotes que hoje estão com o tiranete do Alexandre”, relatou Eduardo.
As postagens foram publicadas antes do início do quinto dia de julgamento da trama golpista.
Julgamento
Após o voto do ministro Luiz Fux, que discordou dos colegas de Supremo Alexandre de Moraes e Flávio Dino, a ministra Cármen Lúcia pode formar, na tarde desta quinta-feira (11/9), maioria pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados por tentativa de golpe de Estado contra a vitória eleitoral de Lula em 2022.
A Primeira Turma do STF retomou às 14h o julgamento de Bolsonaro e outros sete aliados acusados de participação em uma trama golpista. A sessão começa com o voto da ministra Cármen Lúcia.
