facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 24 de Setembro de 2025
24 de Setembro de 2025

24 de Setembro de 2025, 14h:22 - A | A

PODERES / TRAMITA NO CONGRESSO

Mauro Mendes: Sou totalmente contra a PEC, não dá pra criar uma blindagem a quem comete crime

Governador defendeu que parlamentares não devem ter mais direitos que o resto da população.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O governador Mauro Mendes (União Brasil) disse ser contra a Proposta de Emenda à Constituição que ficou conhecida como “PEC da Blindagem”. Ele defendeu que todos devem ser tratados da mesma forma perante a Justiça.

“Pelo pouco que conheci, sou totalmente contra também. Não dá pra criar para ninguém nesse país uma blindagem quando comete crime. Todos são iguais perante a lei, isso está na nossa Constituição e não seria possível e nem razoável querer tratar os parlamentares dessa forma”, afirmou Mendes.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

O projeto, que foi aprovado pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (17), prevê que a Justiça só poderá investigar os senadores e deputados federais após autorização do Senado ou da Câmara. Nesta quarta (24), a CCJ do Senado deu parecer contrário.

Leia mais - CCJ do Senado rejeita “PEC da Blindagem”

LEIA MAIS - Jurista detona PEC da Blindagem: “Corporativismo e covardia com a população”

O projeto ainda prevê que as votações em ambas as Casas para decidir sobre o tema serão de forma secreta, sem que a população saiba como votou cada parlamentar. Para o jurista, é uma forma de buscar a impunidade.

“Eu, como cidadão, como governador, mas como cidadão sou contra criar essa blindagem seja para quem quer que seja. Todos são iguais perante a lei”, acrescentou o governador.

Após a aprovação do texto pela Câmara, o deputado federal Kim Kataguiri (União) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), questionando a legalidade do projeto. Após sorteio, a relatoria da ação foi designada ao ministro Dias Toffoli, que deu o prazo de 10 dias para que a Câmara preste esclarecimentos sobre a tramitação da PEC.

LEIA MAIS - Mauro: Barrar PEC é hipocrisia. Torturadores e ladrões da esquerda já foram anistiados

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), que poderia apressar a votação do projeto, optou pelo processo mais lento e mandou o texto para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que rejeitou a proposta, que deve ir a plenário ainda nesta quarta.

 

 

Comente esta notícia