VANESSA MORENO
APARECIDO CARMO DO REPÓRTER MT
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Max Russi (PSB), defendeu que o consórcio Construtor BRT, empresa responsável pelas obras do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande, seja multado por atraso na execução dos serviços. A implantação dos corredores na Avenida do CPA, nos trechos entre o CREA e a Defensoria Pública, e entre o Viaduto da Sefaz e o Hospital do Câncer, tem prazo de conclusão estabelecido para o dia 02 de outubro, ou seja, daqui a oito dias.
“Infelizmente tem empresa que ganha licitação e não tem capacidade de fazer aquilo que se propõe fazer, no prazo que se propõe fazer”, criticou o presidente da AL.
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Se não fizer isso, a população vai achar que a gente é omisso e tá deixando de fazer a nossa parte
“Tem que multar, tem que tomar providências. Se não fizer isso, a população vai achar que a gente é omisso e tá deixando de fazer a nossa parte”, completou.
À imprensa, Max Russi disse que já declarou tanto publicamente, quanto pessoalmente ao governador Mauro Mendes (União Brasil), que defende aplicação de multa para o Consórcio.
“Eu falei: Governador, nós precisamos alinhar. Essas duas obras na nossa capital precisam avançar. Nós estamos avançando bem na BR-163, é muito bom. Nós estamos avançando bem no Parque Novo Mato Grosso, é muito bom. Mas nós precisamos concluir o BRT”, explicou.
Ainda de acordo com o presidente da AL, o governador sinalizou que está preocupado e que já pediu agilidade nos encaminhamentos.
Para Max Russi, a implantação do BRT é uma obra significativa, mas que vem causando transtornos à população devido aos atrasos. De acordo com o deputado, os desvios e a redução das faixas de circulação vêm causando congestionamentos e gerando desgastes e estresse para as pessoas que transitam pela Avenida do CPA.
“O trânsito causa um transtorno muito grande. É algo que impacta a vida de todo mundo. Então, nós precisamos avançar. Se as empresas não dão conta de fazer, que elas saiam e empresas melhores assumam para concluir o mais rápido possível”, defendeu.
O Consórcio Construtor BRT foi contratado em 2022 para executar toda a implantação do BRT, incluindo corredores, estações e terminais, em um valor total de R$468 milhões. No entanto, o atraso nas obras fez com que o Governo do Estado rompesse o contrato.
Sendo assim, a empresa passou a ser responsável apenas pela conclusão da implantação dos corredores em alguns trechos, no prazo de 150 dias.
O prazo não foi cumprido, foi prorrogado por mais 54 dias e encerra na quinta-feira da semana que vem.
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Manoel 24/09/2025
Infelizmente mais um governo se vai e nada de conclusão e o serviço ficou para fazer so 50% . Quem será o culpado desta vez ?
1 comentários