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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

15 de Junho de 2022, 17h:28 - A | A

PODERES / "DEMAGOGIA"

Botelho: Audiência sobre BR-163 no Senado não passou de 'conversa fiada'

A rodovia administrada pela concessionária Rota do Oeste está em fase de devolução ao Governo Federal

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT



O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), criticou a audiência pública realizada na terça-feira (14), no Senado Federal, sobre a situação da concessão da BR-163. Para ele, está havendo muita “conversa fiada” em torno do tema, sem nenhum resultado prático.

“Quando ficam só de conversa, para mim é demagogia”, criticou Botelho logo após a sessão na Assembleia Legislativa.

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A rodovia é administrada pela concessionária Rota do Oeste desde 2014, mas por quebra de contrato, por não ter conseguido realizar as obras de duplicação e manutenção, a empresa foi pressionada a devolver a concessão ao Governo Federal. A expectativa é que haja um novo processo licitatório.

O tema foi debatido em audiência pública na terça, mas não houve qualquer solução imediata. A previsão é que uma nova empresa deva assumir a BR-163 somente em 2024. Enquanto isso, a Rota segue cobrando pedágios na região.

“Eu tinha uma audiência pública sobre isso, mas vou pedir o cancelamento. Começaram a fazer demagogia em cima disso e eu tô fora disso, nós queremos realização. Pela audiência que eu vi ontem, não vai ter solução em curto prazo, aí precisa que os nossos senadores tomem uma posição verdadeira”, disse.

“Colocaram que só daqui a dois anos vai ter um projeto para concessionar de novo. Isso é falar para o pessoal: fica quieto que daqui a dois anos veremos o que será feito. É isso que estão falando. É só enganação”, emendou.

Criticou PPP

Sem citar nomes, o deputado criticou a proposta do senador Wellington Fagundes (PL), que propôs que haja concessão da rodovia por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). Nessa parceria, o Governo de Mato Grosso entraria com investimentos por meio da MTPar.

Na visão de Botelho, a proposta seria o mesmo que chamar o Governo Federal de "incompetente".

“Querer que o Estado assuma e use o dinheiro do MTPar é chamar o Governo Federal de incompetente. Se o Governo Federal não pode fazer e vai passar ao Estado, então é incompetência do Governo Federal”, declarou Botelho.

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