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Cuiabá, 22 de Março de 2023
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22 de Março de 2023

25 de Dezembro de 2018, 07h:55 - A | A

OPINIÃO / ALFREDO DA MOTA MENEZES

Vai tomar conta da região

UFMT: Cidade da Saúde, mais o Instituto de Engenharia em VG e o campus do Coxipó



A UFMT conseguiu em Brasília o dinheiro restante para concluir a obra do Instituto de Engenharia em Várzea Grande. Ou as cinco Engenharias: Transportes, Computação, Química, Automação e Minas

Lembram que o Ministro da Educação, Mendonça Filho do DEM, veio a VG dizer que estava destinando alguns milhões para tocar a obra? O dinheiro nunca veio. O ato, claro, ajudou politicamente o DEM e os que chegavam ao partido naquele momento. Esse dinheiro que vai concluir a obra ali é outro.

Faltaria o trabalho do governo do estado para construir uma ponte naquele local e a prefeitura de VG fazer o asfalto ao redor das faculdades. VG poderá ser um centro de inovação tecnológica. 

Outro assunto da UFMT. A obra no Hospital Universitário Júlio Muller na estrada de Santo Antônio de Leverger, paralisada há mais de quatro anos, será retomada. A construção do hospital sai do governo estadual para ser tocada diretamente pela universidade.

A universidade tem em conta 80 milhões de reais exclusivamente para a obra. A bancada federal se compromete a destinar 60 milhões de reais em emendas parlamentares para ajudar na construção daquele hospital.

Comenta-se agora que não há aquele alegado problema que paralisou a obra porque descobriram ali forte umidade não prevista no projeto executivo. O fato teria sido aumentado com mentiras criadas com interesses não revelados. A confirmação disso é que a Faculdade de Medicina está sendo construída no mesmo local e nunca teve problema com a tal umidade excessiva.

Este hospital, quando pronto, será gerido pela Faculdade de Medicina, com apoio das Faculdades de Enfermagem e Nutrição da UFMT. Atendimento gratuito para mais de 330 leitos. Naquela região vai surgir a Cidade da Saúde. Cuiabá, com o Pronto Socorro e aquele Hospital, estará bem posicionado no atendimento à saúde pública.

Com a Cidade da Saúde, mais o Instituto de Engenharia em VG e o campus do Coxipó a UFMT toma conta da região.

Mais um assunto. Foi aprovado, depois de fortes embates, o aumento para as refeições no restaurante universitário. Hoje se paga um real por almoço e janta e mais 25 centavos pelo café da manha, dois e cinquenta pelas três refeições. Passará para cinco reais, um pouco mais de 130 reais por mês, incluindo alimentação aos sábados.

Outro. O zoológico na UFMT poderia desaparecer, a universidade criaria no local um centro de pesquisa para animais silvestres. Aquela região sofrerá ação da Águas Cuiabá no sistema de coleta e tratamento de esgoto. Essa mexida e outros fatores levariam a direção da universidade a criar o centro de pesquisa animal.

E, por último, esta e outras universidades públicas estão tentando criar novos mecanismos para avaliação de uma universidade. Incluir, como exemplo, a importância ou valor do trabalho realizado no contexto social onde vive. Se ocorrer, talvez se possa especular que ações em andamento poderiam levar a UFMT a uma posição interessante no ranking das universidades. 

ALFREDO DA MOTA MENEZES é analista político.

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