JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O Júri do brutal homicídio da jovem, Maiana Mariano Vilela, de 16 anos, foi adiado para o próximo dia 5 de outubro (segunda-feira), às 8h, no Fórum de Cuiabá.
O julgamento, que será presidido pela juíza da 1ª Vara Criminal, Mônica Catarina Perri, estava marcado para quinta-feira (24), mas a defesa de Rogério Amorim, acusado de ser o mandante do crime, apresentou um atestado médico de 10 dias à Justiça.
Rogério é acusado de ser o mandante do assassinato. Ele tinha um relacionamento amoroso com a vítima e teria pago R$ 5 mil a Paulo e Carlospara que executassem o crime. Ele disse aos ‘contratados’, que a garota e a família estavam o extorquindo.
Rogério e os outros dois acusados, Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre da Silva, aguardam o julgamento em liberdade.
Maiana teria sido morta no dia 21 de dezembro de 2011. No entanto, o corpo dela foi localizado em uma cova rasa, em uma chácara, na região da Ponte de Ferro, na capital, somente no dia 25 de maio de 2012.
A defesa de Rogério nega qualquer participação do réu no crime. Porém, na denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), ele é acusado de pagar R$ 5 mil a Paulo e Carlos para executarem o assassinato.
O mandante tinha um relacionamento amoroso com a vítima e disse aos ‘contratados’, que a garota e a família estavam o extorquindo.
Os três foram indiciados por homicídio triplamente qualificado. Se condenados, podem pegar de 12 a 30 anos de prisão.
Os três foram indiciados por homicídio triplamente qualificado. Se condenados, podem pegar de 12 a 30 anos de prisão.
No dia que a Polícia encontrou o cadáver, a esposa de Rogério chegou a ser presa, mas ela acabou solta dias depois após a defesa comprovar a inocência.
Já Rogério chegou a ficar preso por sete meses. No entanto, acabou solto após a Justiça deferir o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa. Os outros dois réus ganharam liberdade em 2013.
Reprodução

Rogério está à esquerda da foto.
O CRIME
Planejando o assassinato, Rogério deu um cheque no valor de R$ 500 à Maiana e pediu que ela trocasse na agência do Itaú, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça CPA, no dia 21 de dezembro de 2011. Após sacar o montante, a garota tinha que levar R$ 400 para Paulo, na chácara localizada no Coxipó do Ouro, na capital.
No local, a vítima acabou morta por asfixia. Os bandidos chegaram de levar o corpo até a empresa de Rogério, no bairro Três Barras, na capital, para comprovar a execução do crime. Em seguida, voltaram à chácara e enterraram o cadáver.