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Cuiabá, 11 de Setembro de 2025
11 de Setembro de 2025

06 de Agosto de 2013, 14h:07 - A | A

POLÍTICA / MESMICE

Sem João Emanuel, vereadores voltam do recesso e não fazem nada na 1ª sessão

A primeira sessão depois das férias não apresentou pauta de votação e foi suspensa por falta de quórum.

ANA ADÉLIA JÁCOMO, da Redação



Após 15 dias de recesso parlamentar, a Câmara de Vereadores de Cuiabá retomou as sessões plenárias nesta terça-feira (6). Sem a presença do presidente João Emanuel (PSD), a primeira sessão depois das férias não apresentou pauta de votação e foi suspensa por falta de quórum.

A expectativa era que os vereadores derrubassem o polêmico veto do prefeito Mauro Mendes (PSB), referente ao “pacotão dos transportes”, que compreende 4 projetos de lei formulado pela Câmara.

As propostas tratam da volta dos cobradores, pagamento da tarifa por moeda corrente, ampliação do tempo de integração, passe-livre irrestrito aos estudantes, inclusive os de pós-graduação, cursos profissionalizantes e pré-vestibulares. Apenas o aumento do período de integração recebeu o aval de Mendes, passando a ser de duas horas e meia.

Durante o grande expediente, o vereador Dilemário Alencar (PTB) –autor de dois dos projetos – usava a tribuna da Casa para pedir união dos colegas na derrubada do veto. Quando o petebista começou a debater a volta dos cobradores de ônibus, grande parte dos vereadores deixou o plenário.

Sem quórum, restou ao vice-presidente Onofre Júnior (PSB) encerrar a sessão. Indignado, Alan Kardec (PT) pediu um à parte e disparou críticas aos colegas de parlamento.

“Lamentavelmente, na hora que vamos entrar em uma discussão séria, os nobres pares esvaziam a sessão. Pelo visto, vamos travar muitas batalhas aqui. Ao que parece, os vereadores preferem discutir o transporte público na sala do prefeito ou no escritório dos empresários. Não sei se há acordo financeiro nisso tudo, mas que há acordos unilaterais, disso tenho certeza”, disse o petista.

Segundo Dilemário, o Ministério Público Estadual (MPE) recebeu a denúncia de que as empresas responsáveis pelo transporte público estariam enriquecendo ilicitamente. “Foi um equívoco esse veto do prefeito. Os motoristas não podem exercem dupla função. Agora, devemos tentar debater com a sociedade. Eu irei trabalhar pelo convencimento dos colegas, para derrubar os vetos”, afirmou ele.

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