DO REPÓRTERMT
Dois médicos, ambos moradores do condomínio Florais dos Lagos, em Cuiabá estão entre os alvos da Operação Fio de Aço, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso, hoje (4), para desarticular um esquema que simulava concorrência entre empresas para gerar orçamentos superfaturados e direcionava contratações de procedimentos médicos custeados com recursos públicos.
Conforme apurado pelo
, um dos profissionais foi surpreendido pelos investigadores enquanto se exercitava em uma academia dentro do condomínio. O outro teve a residência completamente revirada durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão. Os nomes dos médicos ainda não foram divulgados pela polícia.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
Leia mais - Empresas que superfaturavam orçamentos de cirurgias para enganar o Judiciário são alvos de investigação
A ação é conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e cumpre 14 mandados de busca e apreensão em Cuiabá e Várzea Grande, tanto nas sedes das empresas investigadas quanto nas casas dos envolvidos.
De acordo com as investigações, o grupo montou um esquema para fraudar processos judiciais que obrigavam o Estado a custear procedimentos médicos. As empresas apresentavam orçamentos superfaturados, que na aparência eram de diferentes prestadores, mas eram controladas pelo mesmo núcleo de pessoas.
A denúncia chegou ao Ministério Público e à Polícia Civil por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflito e Cidadania da Saúde Pública (Cejusc), que percebeu valores inflados em processos movidos por pacientes assistidos pela Defensoria Pública.
O Poder Judiciário determinou o bloqueio de bens e valores, o sequestro de imóveis e veículos, além da proibição de os investigados manterem contato entre si ou com servidores públicos. Eles também estão impedidos de deixar a comarca sem autorização judicial e tiveram os passaportes apreendidos.
As empresas envolvidas foram proibidas de contratar com o poder público em qualquer esfera (federal, estadual ou municipal).
Segundo a Polícia Civil, o nome da operação, “Fio de Aço”, faz referência ao material usado em procedimentos cirúrgicos e, de forma simbólica, à ligação entre diferentes empresas do ramo médico-hospitalar, algumas delas supostamente “fantasmas”, que atuavam de forma coordenada para desviar recursos do SUS.

















JOSE SILVA 04/11/2025
E DAI FORAM PRESOS OU SO FUMAÇA.
1 comentários