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Cuiabá, 06 de Julho de 2025
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28 de Março de 2012, 21h:12 - A | A

POLÍTICA / ROMBO NA CÂMARA

Deucimar depõe na CPI e joga culpa no engenheiro

Vereador mantém o que já vinha falando antes e não apresenta nada novo em sua defesa

DA REDAÇÃO



A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apura o superfaturamento da reforma na Câmara, realizada em 2009, na gestão do ex-presidente, vereador Deucimar Silva (PP), ouve o parlamentar acusado e pouco consegue acrescentar nos depoimentos, sempre evasivos, de Deucimar, até agora. O vereador, só para variar, jogou a culpa pelas falhas, que geraram superfaturamento na obra de reforma do telhado da Casa, em cima do engenheiro responsável, Carlos Anselmo Rodrigues. O rombo apontado é de mais de R$ 1,1 milhão.


O reelator da CPI, vereador Misael Galvão (PR), ironizou as declarações de Deucimar afirmando que "o engenheiro é o salvador da pátria. "Tudo é culpa dele. Ele pergunta por que, tanto o progressista, quanto João Emanuel, secretário de Habitação, acreditaram tanto nos laudos do engenheiro. Deucimar afirma estar amparado pela Lei das Licitações, que permite designar tamanha responsabilidade a um profissional capacitado.
 

Outro membro da CPI, vereador Arnaldo Penha, questionou se algum membor da ALOS  o procurou após a descoberta do rombo. Deucimar disse que não caberia ao empresário procurá-lo, mas sim prestar contas na Justiça. O vereador disse ainda que a obra não custaria menos de R$ 3 milhões em outra empreiteira.


O presidente da CPI (PSD), vereador Edvá Alves disse que já tem provas suficientes para indiciar o responsável pela Alos Construtora Ltda, Alexandre Lopes Simplício. Ele não compareceu à oitiva agendada para esta tarde de quarta-feira (28). Os advogados do empresário, representado pelo escritório Marco Jobim Advogados, solicitaram o adiamento, porém, não foi acatado pela Comissão.


Hoje também deporia o responsável pela Alos, Alexandre Simplício, mas os advogados pediram adiamento. O relator da CPI, o vereador Misael Galvão (PR), disse que a ausência dele não vai impedir que as investigações prossigam. "Há materiais suficientes para que ele (o arquiteto) seja indiciado. É importante que quem botou (sic) os três milhões de reais em sua conta dê satisfações”, disse o relator da CPI.

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