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Cuiabá, 13 de Julho de 2025
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23 de Novembro de 2015, 14h:39 - A | A

POLÍTICA / "NO NINHO DO PMDB"

PR promete não cassar mandato de Blairo por alteração na lei

Maggi, que ainda não se desfiliou do PR, estaria preocupado com uma mudança na lei eleitoral no de 29 de setembro deste ano que coloca em dúvida se os cargos majoritários são da legenda ou da pessoa.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



Depois do glamuroso ato de filiação ao PMDB, prestigiado por personalidades da política nacional, a exemplo, do vice-presidente da República, Michel Temer ,e os presidentes do Senado e da Câmara, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, entre outros ‘ilustres’, o senador Blairo Maggi, ainda não oficializou sua desfiliação do Partido da República. Informações dão conta de que Maggi estaria preocupado com uma mudança na lei eleitoral no de 29 de setembro deste ano que coloca em dúvida se os cargos majoritários são da legenda ou da pessoa. 

"Liguei para ele e disse: Blairo acho que se você não se desfiliou até o dia 29, não poderá se desfiliar. Ele me confirmou que iria fazer a consulta. Depois eu vi o ato de filiação, então eu acredito que ele tenha consultado a Justiça”, afirma Emanuel Pinheiro

Diante dos comentários dos bastidores de que o PR poderia pedir a cassação do ex-governador de Mato Grosso, o tentou contato com o presidente da legenda, senador Wellinton Fagundes, mas como estaria em viagem ao exterior não obtivemos sucesso. Já o secretário-geral do PR em Mato Grosso, o deputado Emanuel Pinheiro, garantiu à reportagem que foi ele quem avisou ao senador sobre a alteração na legislação e pediu que Maggi fizesse uma consulta junto ao STF, porém isso ocorreu antes da filiação e não depois, como está sendo divulgado pela mídia. “Eu mesmo alertei o senador sobre a legislação eleitoral. Liguei para ele e disse: Blairo acho que se você não se desfiliou até o dia 29, não poderá se desfiliar. Ele me confirmou que iria fazer a consulta. Depois eu vi o ato de filiação, então eu acredito que ele tenha consultado a Justiça”, afirma Emanuel.

Em relação ao pedido de cassação, caso Maggi tenha violado a lei, Emanuel é categórico em dizer que não há possibilidade do partido contestar a decisão na Justiça porque o senador deixou a legenda pela 'porta da frente'.

“Em relação ao PR ele não terá nenhum tipo de tentativa contra o seu mandato porque ele saiu pela porta da frente. Ele conversou conosco. Ele mostrou o problema em relação à executiva nacional e houve concordância", frisou o deputado.

“Em relação ao PR ele não terá nenhum tipo de tentativa contra o seu mandato porque ele saiu pela porta da frente. Ele conversou conosco. Ele mostrou o problema em relação à executiva nacional e houve concordância dos deputados estaduais e do senador Wellington, então ele está saindo de cabeça erguida porque o partido entendeu que realmente não tinha como ele conviver mais na legenda. Então não terá retaliação”, confirma o secretário-geral.

De qualquer forma, Maggi não corre o risco de perder o mandato porque o Senado já prevê uma mudança na legislação para esta semana.

SAÍDA DO PR

Ao anunciar sua saída do PR do qual era líder da bancada republicana no Senado, Blairo Maggi não faz segredo quanto ao motivo: não aceitava mais ficar em “partido que tem dono”, em referência ao ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), que foi condenado no mensalão.

Maggi afirmou que apesar da bancada atuar com independência, a maioria dos parlamentares do PR seguem a cartilha de Valdemar e do deputado Alfredo Nascimento (PR-AM), ex-ministro dos Transportes.

Clique e confira como foi o evento de filiação. Em Brasília, Blairo entra no PMDB exigindo 'voz ativa' no partido.

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