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Cuiabá, 31 de Outubro de 2025
31 de Outubro de 2025

31 de Outubro de 2025, 01h:00 - A | A

POLÍCIA / TERRORISMO NO RJ

Violência extrema 'Matar agora na frente de geral': Comando Vermelho dava ordem de execução por WhatsApp

Ministério Público do Rio de Janeiro detalhou hierarquia do Comando Vermelho e mostrou como traficantes usavam aplicativos para emitir ordens e monitorar policiais. Ação policial com 121 mortes.

MARCELO GOMES
G1



A denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que resultou na megaoperação da última terça-feira (28), nos complexos da Penha e do Alemão, revelou como mensagens de WhatsApp e vídeos de drones foram usados para comprovar a estrutura e o funcionamento do Comando Vermelho (CV) na capital fluminense. A ação com 121 mortos - entre eles, 4 policiais.

O documento do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), elaborado a partir de uma investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), acusa 69 pessoas de associação para o tráfico de drogas e descreve um organograma da facção com funções definidas para cada integrante.

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Segundo a investigação, Edgar Alves de Andrade, o Doca ou Urso, é apontado como principal liderança do CV no Complexo da Penha e em comunidades como Gardênia Azul, Cesar Maia, Juramento, Quitungo e Alemão — algumas delas recentemente tomadas de grupos paramilitares. Ele conseguiu escapar da megaoperação da última terça e segue foragido.

Doca teria sob seu comando uma cadeia hierárquica rígida, com ordens diretas e punições severas a quem desobedecesse às determinações.

Por conta de seu papel de liderança, Doca tem sua residência fortemente vigiada por seguranças armados de fuzis, como mostram imagens que constam no relatório final da DRE.

Ao lado de Doca, no 1º escalão, estão Pedro Paulo Guedes, o Pedro Bala, e Carlos Costa Neves, o Gardenal, apontados como gerentes-gerais do tráfico na região. Washington Cesar Braga da Silva, o Grandão, também aparece entre os homens de confiança de Doca.

Em mensagens interceptadas pelos investigadores, Grandão adverte os demais integrantes do grupo sobre a necessidade de autorização para execuções. Leia a matéria completa no G1. 

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