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Cuiabá, 04 de Outubro de 2025
04 de Outubro de 2025

14 de Agosto de 2025, 13h:38 - A | A

POLÍCIA / TRÁFICO E LAVAGEM

Servidor da ALMT é alvo de operação que investiga bando que movimentou mais de R$ 185 milhões

Segundo a Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), o servidor realizou movimentações suspeitas com um dos “cabeças” do bando.

KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT



Vinicius Curvo Nunes, servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (14), durante os desdobramentos da Operação Datar, que investiga um grupo criminoso que movimentou mais de R$ 185 milhões por meio da lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. Segundo a Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), o servidor realizou movimentações suspeitas com um dos “cabeças” do bando.

O valor da transação financeira não foi informado pela polícia. Contudo, após a obtenção dos dados referentes à transferência, as equipes irão analisar a participação do servidor nos crimes. Vinicius atua como superintendente de tecnologia da informação na ALMT.

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Deflagrada nesta quinta, a Operação Datar descobriu um complexo esquema criminoso voltado à lavagem de dinheiro do tráfico. Nele, a polícia identificou diversas movimentações financeiras milionárias feitas por investigados, envolvendo alvos de Cuiabá, Primavera do Leste e até de outros estados, como São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Leia mais - Bando movimenta mais de R$ 185 milhões com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

Durante as investigações, a polícia constatou que diversos alvos da operação, incluindo familiares, movimentaram valores expressivos por meio de contas próprias, sem qualquer documento que comprovasse a origem lícita do dinheiro. Parte dos recursos eram divididos em pequenas quantias e transitavam entre contas de pessoas físicas e jurídicas, com o objetivo de ocultar e dissimular a real origem dos valores.

O alvo principal da operação já foi preso em uma investigação anterior da Denarc. Agora, a ação policial mira os demais membros do grupo criminoso.

Ao todo, os policiais cumprem 67 ordens judiciais, sendo sete mandados de prisão preventiva, 11 medidas cautelares diversas da prisão, 14 mandados de busca e apreensão domiciliar, 19 ordens de bloqueio de contas bancárias e o sequestro de 16 veículos automotores. As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá.

O valor agregado ao grupo é de mais de R$ 185 milhões e vem sendo movimentado desde 2019.

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