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Cuiabá, 12 de Outubro de 2024
12 de Outubro de 2024

27 de Novembro de 2014, 11h:38 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO TERRA PROMETIDA

PF prende Marino Franz; irmão de Neri Geller está foragido e é alvo

A ação policial cumpre outros 51 mandados de prisão preventiva, 146 de busca e apreensão e 29 de medidas proibitivas em seis cidades mato-grossenses.

DA REDAÇÂO



O ex-prefeito de Lucas do Rio Verde (350 km de Cuiabá), Marino Franz, foi detido suspeito de participar de um suposto esquema de invasão de terras da União. A prisão dele foi feita pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (27), duarante Operação Terra Prometida.

A ação policial cumpre outros 51 mandados de prisão preventiva, 146 de busca e apreensão e 29 de medidas proibitivas em seis cidades mato-grossenses.  Há investigados também nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal.

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Os PF’s  também cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa de Odair Geller, irmão do ministro de Agricultura, Neri Geller (PMDB). Odair não estava na residência quando a Polícia chegou, mesmo assim os agentes apreenderam diversos documentos.

Segundo a PF, os detidos na Operação devem chegar por volta das 13h na sede da corporação em Cuiabá para prestar depoimento.

A OPERAÇÃO

O inquérito policial foi instaurado em 2010 após denúncias veiculadas pela imprensa a respeito de irregularidades na concessão e manutenção de lotes destinados à reforma agrária. Entre os alvos estão oito servidores públicos.

No transcorrer da investigação foi descoberta uma verdadeira organização criminosa com forte atuação na região de Lucas do Rio Verde e Itanhangá, estruturada para cometer crimes de invasão de terras da União, contra o meio ambiente, falsidade documental, estelionato, corrupção ativa e passiva, cujas penas podem chegar a até 12 anos de reclusão.

Com o objetivo de se obter a reconcentração fundiária de terras da União destinadas à reforma agrária, fazendeiros, empresários e grupos do agronegócio fazem uso de sua influência e poder econômico para aliciar, coagir e ameaçar parceleiros ambicionando seus lotes de 100 hectares, cada um avaliados em cerca de R$ 1milhão. 

Com ações ardilosas, uso da força física e até de armas, compravam a baixo preço ou invadiam e esbulhavam a posse destas áreas. Em seguida, com o auxílio de servidores corrompidos do INCRA, integrantes de entidades de classe, servidores de Câmaras de Vereadores e de Prefeituras Municipais buscavam regularizar a situação do lote. 

 

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Antonio 28/11/2014

se a PF passar um "pente fino" no INCRA em Cuiabá, vai ser um LIMPA GERAL!

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francinaldo 27/11/2014

É de espantar...até pouco tempo atrás os MALFEITOS ficavam na casa dos milhões...agora com o aperfeiçoamento da gatunagem eles estão na ordem de bilhões...Graças as incessantes trabalhos dos pethebas alcançamos um expressivo ganho na produtividade.

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francinaldo 27/11/2014

É de espantar...até pouco tempo atrás os MALFEITOS ficavam na casa dos milhões...agora com o aperfeiçoamento da gatunagem eles estão na ordem de bilhões...Graças as incessantes trabalhos dos pethebas alcançamos um expressivo ganho na produtividade.

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