FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT
Após audiência de custódia, nessa quarta-feira (26), o juiz Moacir Tortato manteve a prisão do servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Rodrigo de Figueiredo, alvo da Operação Vertigem, deflagrada pela Polícia Civil. O procedimento segue sob sigilo.
Rodrigo foi preso, na quarta-feira, durante a segunda fase da Vertigem, que investiga um grupo envolvido com tráfico de drogas sintéticas em Cuiabá. Ele já havia sido detido em março de 2024, na Operação Doce Amargo, primeira fase da mesma investigação, e é apontado como receptor de drogas enviadas por diversos fornecedores, incluindo um no Paraguai.
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De acordo com a Polícia Civil, o grupo comercializava drogas como ecstasy, MDMA e LSD, conhecidos como “bala”, “roda” e “doce”. Nesta etapa, também foram apreendidos “loló”, lança-perfume e clorofórmio.
As investigações apontam que Rodrigo atuava como principal organizador de grupos de rateio usados para a compra de drogas por pessoas de alto poder aquisitivo, lucrando com a atividade.
Além dele, outras oito pessoas foram presas. A operação também cumpriu sete mandados de busca e apreensão em Cuiabá e no Rio de Janeiro.
Rodrigo atua como assessor de gabinete na 9ª Vara Cível do TJMT e recebe salário de R$ 10,2 mil.

























