MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
O jornalista e ex-assessor parlamentar Leonardo Heitor Miranda Araújo, investigado por ter cometido suposto estupro e 10 casos de assédio sexual, foi preso, na manhã desta segunda-feira (25), por quebrar regras da medida protetiva estabelecida pela Justiça. O mandado de prisão contra o jornalista foi cumprido dentro de um avião no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande. Leonardo voltava da Bahia, onde estava visitando amigos, segundo ele. (Veja)
Ao site Leiagora, ele negou que tenha desrespeitado a determinação da Justiça para que mantesse distância das vítimas.
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“Não só me digo inocente como apresentei provas na delegacia de que as alegações foram infundadas [...] a única vez que tive alguma coisa com ela foi com total consentimento”, afirma Leonardo Heitor.
“Não só me digo inocente como apresentei provas na delegacia de que as alegações foram infundadas [...] a única vez que tive alguma coisa com ela foi com total consentimento”, afirma Leonardo Heitor.
Quebra de medida
Há alguns dias, ele esteve em uma sala comercial que fica no mesmo prédio em que trabalha uma das vítimas.
O acusado explica que foi em busca de um advogado para atuar em seu caso e não tinha ciência de que a vítima trabalhava no local. Além disso, ele aponta que a mesma não estava na empresa, no momento em que foi ao prédio.
A justificativa dada pelo jornalista é que na medida protetiva só consta o endereço da residência da vítima e que ele não tinha conhecimento sobre o seu endereço de trabalho.
“Como posso descumprir medida protetiva contra uma pessoa que se quer estava no local. Justamente nem saia de casa que era para não correr o risco de encontrar com ela”, afirmou Leonardo Heitor.
“Como posso descumprir medida protetiva contra uma pessoa que se quer estava no local. Justamente nem saia de casa que era para não correr o risco de encontrar com ela”, afirmou Leonardo Heitor.
O caso
Ele é acusado de importunar ao menos 10 jornalistas, com mensagens pornográficas, por meio de um perfil falso nas redes sociais. Também pesa contra ele denúncia de estupro, o que ele classifica como absurdo. (veja aqui)
Segundo as vítimas, Leonardo usava perfil falso no WhatsApp, com número de outros estados, para enviar mensagens, fotos e vídeos de cunho pornográfico.
Leonardo é acusado de ter utilizado a mesma abordagem sexual contra mulheres, em Vitória, no Espírito Santo. Em julho, o site Gazeta Online, publicou uma reportagem dizendo que o jornalista havia sido indiciado pela Polícia Civil após assediar colegas de profissão pelo aplicativo.
O jornalista foi exonerado da Assembleia Legislativa, onde trabalhava como assessor de imprensa do deputado Ulysses Moraes (DC).
