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Cuiabá, 27 de Abril de 2024
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09 de Maio de 2018, 06h:59 - A | A

POLÍCIA / PROPINA NO DETRAN

Gaeco prende Paulo Taques e deputado Mauro Savi por esquema de fraude

A Operação Bônus é o desdobramento da Operação Bereré que apura esquema de propina e desvio de dinheiro público por meio de contrato entre o Detran e a EIG Mercados.

DA REDAÇÃO



O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) desencadeou na manhã desta quarta-feira (09), a Operação Bônus, que é a segunda fase da Operação Bereré.

Foram presos na segunda fase da operação, o deputado Mauro Savi, que foi afastado do cargo parlamentar, e o ex-chefe da Casa Civil, o advogado Paulo Taques.

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Ao todo, foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão.

A investigação apura esquema de desvio de dinheiro público e pagamento de propina, por meio de contrato da empresa EIG Mercados e o Detran.

Os mandados foram cumpridos em Cuiabá, São Paulo e Brasília. As ordens partiram do desembargador José Zuquim Nogueira. 

Dos seis mandados de prisão, cinco já foram cumpridos. Os alvos são: Roque Anildo Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo”. Todos foram encaminhados ao sistema prisional e deverão passar por exame de corpo de delito e, à tarde, por audiência de custódia.

Os agentes cumpriram o quinto mandado de prisão em Brasília. Foi preso o empresário José Kobori, em Brasília. Os presos estão sendo encaminhados ao Gaeco e, à tarde, passarão por audiência de custódia.

Agentes do Gaeco estão, desde o início da manhã, tentando cumprir o sexto mandado de prisão expedido contra Pedro Jorge Zamar Taques. Irmão do ex-chefe da Casa Civil, o investigado é considerado foragido.

Operação

A Operação Bônus é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Operação Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Detran para desvio de recursos públicos.

Operação Bereré

A Operação bereré foi desencadeada no dia 19 de fevereiro, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que vasculhou a Presidência da Assembleia, bem como o gabinete de Savi, além das casas dos dois parlamentares. A casa de Savi localizada em Sorriso também foi alvo de mandado de busca e apreensão.

As investigações tiveram início na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Administração Pública e Ordem Tributária (Defaz), sendo que as medidas cautelares foram requeridas pelo Naco Criminal (Núcleo de Ações de Competência Originária) do Ministério Público Estadual e estão sendo cumpridas em Cuiabá, Sorriso e Brasília (DF), pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) e Polícia Judiciária Civil, com apoio da Polícia Militar, por meio do Bope. 

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Comente esta notícia

Teka Almeida 09/05/2018

Pelo que se caminha, o próximo governo eleito deverá fazer também novas auditorias, para saber ao fundo o quanto nos foi roubado em esquemas durante esses 4 anos. Imagina o que se tem mais a descobrir.... daqui a pouco o Silval Barbosa vai virar fichinha. Quando as investigações acontecem a TRANSFORMAÇÃO aparece.

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Fpestragado 09/05/2018

Por acaso Paulo Taques não era o braço direito de Vossa Excelência Pedro Taques? Ainda tem gente achando q ele é honestíssimo e perseguidor de corrupto. Só rindo mesmo

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Gilston 09/05/2018

Este é a turma da atual gestão do Estado, que té hoje ainda fala só falam mal do Silval Barbosa. é tanta gente preso ou com tornozeleira nesta gestão que dá vergonha em ter votado nesta gente.

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Davi 09/05/2018

O verdadeiro mandante não foi atingido ainda.

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4 comentários

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