DA REDAÇÃO
O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, chefe do Ministério Público do Estado, Mauro Curvo destacou em entrevista ao programa Conexão Poder, que a Operação Bereré, que apura esquema de corrupção e desvio de dinheiro no Detran é o símbolo de como se formam organizações criminosas para se beneficiar ilicitamente do dinheiro público.
“Tudo começa quando se resolve conceder um serviço que de cara salta aos olhos a desnecessidade de você ter um serviço desse”, critica o chefe do MP.
“Tudo começa quando se resolve conceder um serviço que de cara salta aos olhos a desnecessidade de você ter um serviço desse”, critica o chefe do MP sobre o contrato de 20 anos firmado com a empresa EIG Mercados, atualmente, FDL - Serviços de Registro de Cadastro, Informatização e Certificação de Documentos LTDA para que a mesma faça uma certificação no documento do carro do cidadão apontando que o veículo é financiado.
“Ora, para fazer isso que está aí um bom estagiário, diante de um sistema, ele faz isso que está aí, mas ao invés de ter um bom estagiário e bom sistema para fazer isso, se concede esse serviço pagando fortunas para alguém que vai explorar esse serviço”, ressaltou.
Curvo lembrou que o MP entrou com uma ação contra o contrato, ainda em 2013, mostrando as irregularidades, mas o Governo manteve o contrato, repactuando os valores.
“Mudaram-se os percentuais e o nome da empresa. Eu cheguei à conclusão que ao invés de ele pagar propina, ele passou a pagar para o Estado. O que sobrou para ela (empresa) não mudou nada”, observou. A EIG Mercados recebe R$ 36 milhões ao ano.
Veja a íntegra da entrevista aqui
xomano 05/03/2018
Se 1 estagiária faria o serviço....PQ O CIRO - CGE, ENCHE A BOCA PRA FALAR QUE O ESTADO ECONOMIZOU TROCENTOS MILHHOES, AO BAIXAR DE 90% PRA 50% o valor embolsado pela empresa?
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