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Cuiabá, 13 de Maio de 2025
13 de Maio de 2025

13 de Maio de 2025, 07h:34 - A | A

POLÍCIA / CASO RENATO NERY

Empresária acusada de mandar matar advogado alega problemas psicológicos e depoimento é adiado

Julinere Goulart Bastos e o marido dela são apontados como os mandantes na morte do advogado, em Cuiabá. Eles foram presos na semana passada.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



A empresária do ramo de joalheria, Julinere Goulart Bastos, que foi presa junto de seu marido, Cesar Jorge Sechi, após serem apontados como os principais mandantes do assassinato do advogado Renato Nery, de 72 anos, em Cuiabá, alegou "problemas psicológicos" e desmarcou seu depoimento na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).

O casal foi preso na última sexta-feira (09), na cidade de Primavera do Leste, onde moravam. O executor e dois policiais militares envolvidos na trama também já foram presos e indiciados pelo crime.

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Renato Nery foi morto com um tiro na cabeça no dia 05 de julho de 2024. Ele estava saindo de seu escritório, localizado na Avenida Fernando Correa da Costa, quando foi abordado pelo criminoso.

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DHPP diz que Renato Nery foi monitorado por dois meses pelo executor do crime

O advogado chegou a ser socorrido, encaminhado ao hospital onde passou por uma cirurgia, mas acabou não resistindo.

De acordo com as investigações, a motivação do crime está relacionada a uma disputa de terras em Mato Grosso. A propriedade estaria avaliada em torno de R$ 30 milhões.

O casal teria prometido R$ 200 mil de pagamento para os executores. Entretanto, apenas R$ 150 mil teria de fato sido pago.

Em depoimento, Heron revelou que foi constratado pelo colega de prifissão, Jackson Pereira Barbosa, de 39 anos, para cometer o crime. Além disso, ele destacou que o assassinato foi planejado por cerca de três meses.

Alex chegou a monitorar a rotina de Renato por dois meses. Um dia antes do crime, no dia 04, ele chegou a ficar de tocaia na porta do escritório do advogado, mas ele não apareceu.

A primeira fase do inquérito está sendo concluída pela DHPP. Agora a polícia apura o suposto envolvimento de mais pessoas, inclusive, membros da família do casal.

Indiciamento

A DHPP já indiciou o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira e o caseiro dele, apontado como autor dos disparos, Alex Roberto de Queiroz Silva.

A dupla vai responder pelos crimes de homicídio qualificado pela promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

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