GUSTAVO CASTRO
DO REPÓRTERMT
A família da advogada Viviane de Souza Fidelis, de 30 anos, encontrada morta no dia 17 de setembro dentro do apartamento onde morava, no Residencial Acácia, bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, continua refutando a hipótese de suicídio levantada inicialmente pela Polícia Civil. Em uma página criada nas redes sociais para cobrar respostas, parentes contestam as versões apresentadas e afirmam que o ex-namorado da vítima esteve na cena da morte.
Segundo o grupo, o pai do ex-namorado entrou em contato com um tio de Viviane no dia seguinte ao ocorrido, afirmando que o filho não havia entrado no prédio. No entanto, as imagens de segurança mostram o contrário: o ex-namorado teria subido sozinho ao apartamento, e o pai só apareceu muito tempo depois.
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“Se não há nada a esconder, por que mentir? São muitas versões, muitos silêncios, e cada um deles parece esconder uma parte da verdade”, acusou a família na publicação.
Ainda conforme o relato, o ex teria passado a senha do apartamento para vizinhas, que encontraram o corpo. Em seguida, ele mesmo teria subido e, supostamente, mudado a posição da vítima, colocando-a no chão do banheiro. Apesar disso, o boletim de ocorrência da perícia aponta que o corpo foi encontrado pendurado, mais de uma hora depois, quando os peritos chegaram.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) instaurou inquérito no dia 23 de setembro, seis dias após a morte, para apurar as circunstâncias do caso, agora classificado como “morte a esclarecer”. A polícia determinou a perícia no celular de Viviane, a coleta das imagens de câmeras do prédio e o depoimento de pessoas próximas, incluindo o ex-namorado.
Procurado pela reportagem, o delegado Marcelo Carvalho, responsável pelo caso, afirmou que não pode dar mais detalhes, para não atrapalhar as investigações.
Viviane foi encontrada no banheiro do apartamento, com um cinto amarrado ao pescoço e preso a um acessório do local.
As diligências continuam para esclarecer o que realmente aconteceu.
Veja vídeo: