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Cuiabá, 03 de Setembro de 2025
03 de Setembro de 2025

03 de Setembro de 2025, 10h:26 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO CASSANDRA

Alvo da PF em Cuiabá comprava passagens para mulheres serem prostituídas na Europa

Além de Mato Grosso, a operação ocorre em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais.

THIAGO NOVAES
DO REPÓRTER MT



A Polícia Federal cumpriu, nesta quarta-feira (3), um mandado de busca e apreensão no Condomínio Belvedere 2, em Cuiabá. O alvo é acusado de integrar uma organização criminosa internacional envolvida no tráfico de mulheres para fins de exploração sexual na Europa.

Segundo informações obtidas pelo , o alvo na capital mato-grossense atuava como elo logístico, sendo responsável por emitir passagens aéreas internacionais, por meio de agências de viages, para viabilizar o envio das vítimas ao exterior.

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Apesar da diligência na cidade, não há indícios de que mulheres de Cuiabá tenham sido recrutadas ou enviadas pela organização criminosa. 

A ação faz parte da Operação Cassandra, deflagrada pela PF com apoio da Receita Federal, em cooperação internacional com a EUROPOL e com a polícia da Irlanda, que simultaneamente deflagrou a Operation Rhyolite voltada a apurar crimes praticados pelo mesmo grupo criminoso no país.

Leia mais - PF derruba esquema de tráfico sexual que enviava mulheres à Irlanda; alvo em Cuiabá

As investigações apontam que o grupo criminoso atua desde 2017, sendo especializado no tráfico internacional de mulheres para exploração sexual e possuí um esquema sofisticado de recrutamento, controle e exploração de vítimas no exterior, principalmente na Irlanda. Até o momento, foram identificadas cerca de 70 mulheres exploradas. 

Para ocultar e usufruir os altos ganhos ilegais, o grupo criminoso empregava diferentes mecanismos de lavagem de dinheiro, fraudes documentais e crimes financeiros.

Além de Mato Grosso, a operação ocorre em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais, com cumprimento de mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e 13 medidas restritivas de direitos.

Os envolvidos podem responder pelos crimes organização criminosa, tráfico internacional de pessoas para fins de exploração sexual, rufianismo, lavagem de dinheiro, falsidade documental, crimes contra o sistema financeiro nacional e crimes contra a ordem tributária.

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