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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
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21 de Novembro de 2018, 07h:15 - A | A

PODERES / MUDANÇA DE LADO

‘Vou fazer oposição de bom nível’, diz Wilson sobre Mauro

Mesmo estando em lados opostos, Wilson Santos disse que tem colaborado ao tentar convencer o governador Pedro Taques reencaminhe o projeto que reedita o Fethab 2 e mudanças na LOA 2019.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



Após quatro anos defendendo o governo Pedro Taques (PSDB) na Assembleia Legislativa, o vice-líder do tucano, deputado Wilson Santos (PSDB) disse que fará uma oposição de 'bom nível' durante a gestão do governador eleito Mauro Mendes (DEM).

Mesmo estando em lados opostos, Wilson Santos afirma que tem colaborado ao tentar convencer o governador Pedro Taques a reencaminhar o projeto que do Fethab 2 e também mudanças na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019.

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“Eu vou fazer oposição de bom nível, sem ataques pessoais, sem baixar o nível, mostrando rumos e caminhos, porque eu tenho 30 anos de vida pública. Já estive de todos os lados do balcão, já estive no balcão da situação e da oposição, já fui executivo várias vezes, então eu acho que eu posso contribuir assim”, argumentou.

"É como um paciente, se o médico não fizer um diagnostico correto, pode aplicar a melhor cirurgia e remédio que não vai resolver”, disse o deputado.

“Se o governador for bem, o Estado vai bem e todo mundo vai bem, então torço para ir bem. Então minha postura vai ser de oposição mais madura e responsável, colocando Mato Grosso em primeiro lugar”, acrescentou.

Sobre informações de que Mauro Mendes encontraria o Governo quebrado, Wilson afirma que todo político tem que estar preparado. Como exemplo ele cita que quando assumiu a Prefeitura de Cuiabá encontrou o município sem quitar três folhas salariais.

“Quem vem para a vida pública tem que estar preparado. Quando eu assumi a prefeitura, eu recebi a cidade com três salários atrasados, não era três RGA [Revisão Geral Anual], eram três salários integrais atrasados. Isso não impediu que fizéssemos um grande Governo e fôssemos reconhecidos pela população que nos reelegeu. Então, os candidatos Mauro e Welllington [Fagundes] tinham a noção muito precisa do que os aguardaria”, frisou.

Ele ainda aponta que nem todas as informações que circulam sobre a atual situação financeira do Estado são verdadeiras.

“Nem todas as informações que tem saído são verdadeiras. Em 2003, o Governo [Blairo] Maggi lavou muito em caixa preta contra o Dante, que o Dante fez desvio de um R$ 1 milhão... Depois ficou comprovado que não era verdade, tem muito fake news, a fase mais importante do governo é a que começa antes, a transição. Tem que fazer o diagnóstico perfeito. Se errar diagnostico, pode usar o melhor remédio que não vai chegar onde se quer chegar. Mergulhar nos números, construir cenários com inflação zero, cenário com crescimento...É como um paciente, se o médico não fizer um diagnóstico correto, pode aplicar a melhor cirurgia e remédio que não vai resolver”, defendeu.

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